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I SÉRIE — NÚMERO 8

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Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O PSD, atenta a sua natureza e tradição, confere liberdade de voto aos seus Deputados.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — E o CDS?

O Sr. Filipe Lobo d’Ávila (CDS-PP): — Não precisamos!

A Sr.ª Andreia Neto (PSD): — Mas não ignoramos que a liberdade de voto possa espantar algumas

bancadas.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

É uma tradição completamente estranha aos partidos de extrema-esquerda, onde não há memória de

divisão interna ou de dissonância no sentido de voto em qualquer matéria.

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — E na extrema-direita?

A Sr.ª Andreia Neto (PSD): — Mas nós, no PSD, não somos assim e orgulhamo-nos de não ser.

Aplausos do PSD.

Sr.as

e Srs. Deputados, ter liberdade de voto não é votar como lhe apetece, pressupõe que um Deputado

faça a ponderação complexa entre as suas convicções e os seus valores, mas também as convicções e os

valores daqueles que aqui representamos.

Aplausos do PSD.

E é essa liberdade de voto, muito livre mas muito responsável, que o PSD espera de todos os Deputados,

em especial daqueles que compõem a nossa bancada. E podem contar com ela.

Sr.as

e Srs. Deputados, o PSD convive bem com a diferença de opiniões, com a troca de argumentos e com

o debate interno, mas também convive bem com o passado, com o seu percurso e com os portugueses que

em nós acreditam e que em nós confiam.

A defesa dos Direitos Humanos, dos direitos, liberdades e garantias não são património exclusivo de

nenhum partido. Aliás, a defesa desses direitos faz parte da génese do PSD, por eles nos temos batido ao

longo da história e será sempre na defesa desses direitos que entramos nesta discussão sem preconceitos,

sectarismo, reservas ideológicas ou qualquer tipo de discriminação.

Reconhecemos a importância do assunto, embora a oportunidade da sua apresentação nos pareça

manifestamente um aproveitamento político dos tempos conturbados em que vivemos. O momento escolhido é

infeliz. Instrumentalizar o assunto ao serviço de programas ou estratégias políticas de curto prazo não nos

parece feliz nem avisado.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Ah!

A Sr.ª Andreia Neto (PSD): — Mas nem por isso ficaremos fora do debate ou alheados das

responsabilidades que estão inerentes ao nosso mandato.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

A Sr.ª Andreia Neto (PSD): — A esquerda traz este tema à discussão não por ser dos mais importantes

mas, sim, por ser um dos mais fraturantes, e isto diz bem das reais preocupações dos proponentes.

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