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I SÉRIE — NÚMERO 14

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A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — A imagem é esta: PSD e CDS armadilharam, criaram uma bomba

relógio que acionaram antes de sairem do Governo…

Protestos do PSD e do CDS-PP.

… e agora estão sentados a ver a bomba explodir, para dizerem: «Estão a ver? Explodiu nas mãos do PS!

Foi nas mãos do PS que explodiu!». Mas quem a armadilhou foi a direita, e isso hoje é muito, muito claro.

Aplausos do BE e do PS.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Já estão a desculpar-se por não fazerem nada!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Srs. Deputados, ninguém defende contas públicas descontroladas!

Ninguém! O Bloco de Esquerda não defende contas públicas descontroladas! Mas, isso sim, somos contra

regras orçamentais que se sobrepõem à democracia.

Quero descansar a Sr.ª Deputada Cecília Meireles, o tratado orçamental é uma chantagem sobre os

países. Não mudámos de posição! Não mudámos de posição!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — É não saber o que está a dizer!

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Mas o que incomoda a direita não é a posição consistente e coerente do

Bloco de Esquerda, o que incomoda a direita é que, mesmo no quadro dos compromissos europeus do Partido

Socialista, é possível travar o empobrecimento. E é esta evidência que denuncia a fraude da austeridade como

forma de sair da crise.

Aplausos do BE e do PS.

Protestos da Deputada do CDS-PP Cecília Meireles.

O que incomoda a direita é que hoje é claro para o País que o programa de empobrecimento que

impuseram não foi para salvar as contas públicas, foi um programa ideológico. Que terrível será quando as

pessoas se aperceberem de que fizeram tudo isto por ideologia e não para tirar o País da crise. Que terrível

será esta evidência!

Sr. Deputado Paulo Trigo Pereira, para terminar, quero perguntar-lhe se hoje esta evidência das três

fraudes eleitorais — de as receitas fiscais não estarem a subir como é suposto, de estarmos muito longe da

meta do défice traçada, de a almofada financeira estar esgotada e da estagnação económica — não é a prova

provada de que precisamos de uma alteração profunda nas políticas, de que precisamos de travar o

empobrecimento. É possível fazê-lo e só com uma economia que cresça e respeite direitos e salários

poderemos ter umas contas públicas consolidadas.

Aplausos do BE e de Deputados do PS.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Presidente, peço a palavra para uma interpelação à Mesa.

O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Sr. Presidente, é sobre a condução dos trabalhos.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra.

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