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I SÉRIE — NÚMERO 19

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O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, peço-vos que deixem a Sr.ª Deputada terminar a sua intervenção.

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — Se o Sr. Presidente puder interromper a contagem do tempo cada vez que

sou interrompida, agradecia.

Como eu dizia, esta é a proposta que faz parte de um acordo de recuperação de direitos, com uma

garantia: em janeiro os funcionários públicos vão receber mais do que em dezembro, em abril vão receber

mais do que em janeiro, em junho vão receber mais do que em abril e, em outubro, terão os seus salários por

completo. Esta é a garantia!

Aplausos do BE, do PS, do PCP e de Os Verdes.

O povo não exige, nem quer tudo de uma vez, mas quer ver uma mudança de política. A votação de hoje é

uma mudança de política, é a votação que honra o acordo de recuperação de direitos que o Bloco de

Esquerda assinou.

Aplausos do BE.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — PCP um, Bloco zero!

O Sr. Presidente: — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado João Galamba.

O Sr. João Galamba (PS): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados: O CDS-PP está tão embriagado com

as expressões que utiliza que nem sequer se dá ao cuidado de ver as votações que efetivamente acabaram

de se verificar. É que aquilo que o Sr. Deputado Lobo d’Ávila disse não foi o que se passou. Portanto, se

calhar, é melhor ir consultar outra vez a votação que acabou de ocorrer, porque não corresponde àquilo que

disse.

Risos do PCP.

Os Srs. Deputados do CDS-PP e do PSD estão muito entretidos com a palavra «geringonça». Mas o certo

é que há quatro partidos que fizeram um acordo que permitiu aumentar o rendimento que os senhores

cortaram, e é esta a única coisa que interessa aos portugueses.

Aplausos do PS.

Esta semana, o Governo do Partido Socialista, com o apoio dos partidos à sua esquerda — e, já agora,

também do PAN —, está a inverter o corte de rendimentos feito pela direita.

Aplausos do PS.

E, Srs. Deputados, esta é mesmo a única coisa que interessa aos portugueses!

Os cortes nos salários da função pública, cujos valores estamos hoje a devolver, teriam sido ainda maiores

se não fosse o Tribunal Constitucional. Como todos nos lembramos muito bem, os cortes que o PSD e o CDS-

PP queriam mesmo fazer nos salários era a partir dos 645 €, e foi isto que foi impedido pelo Tribunal

Constitucional, por iniciativa do PS, do Bloco de Esquerda, do PCP e de Os Verdes.

Vozes do PS: — Bem lembrado!

Aplausos do PS e do BE.

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