I SÉRIE — NÚMERO 20
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O Sr. Presidente: — Sr.as
e Srs. Deputados, Sr.as
e Srs. Funcionários, Sr.as
e Srs. Jornalistas, temos
quórum, pelo que declaro aberta a sessão.
Eram 10 horas e 5 minutos.
Solicito aos Srs. Agentes de Autoridade que abram as galerias.
Vamos iniciar os nossos trabalhos com a leitura do expediente, pelo que dou a palavra, para o efeito, ao Sr.
Secretário, Deputado Pedro Alves.
O Sr. Secretário (Pedro Alves): — Sr. Presidente, Sr.as
e Srs. Deputados, deram entrada na Mesa, e foram
admitidas, as seguintes iniciativas legislativas: propostas de lei n.os
7/XIII (1.ª) — Altera o Código do Imposto
sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 442-B/88, de 30 de novembro,
transpondo a Diretiva (UE) n.º 2015/121, do Conselho, de 27 de janeiro de 2015, que altera a Diretiva n.º
2011/96/UE do Conselho, de 30 de novembro de 2011, relativa ao regime fiscal comum aplicável às
sociedades-mães e sociedades afiliadas de Estados-membros diferentes, e 8/XIII (1.ª) — Procede à primeira
alteração à Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, que aprova o Orçamento do Estado para 2015; projetos de
lei n.os
77/XIII (1.ª) — Cria o Estatuto do Bailarino Profissional da Companhia Nacional de Bailado e a Escola
de Dança da Companhia Nacional de Bailado (PCP), que baixa à 10.ª Comissão, 78/XIII (1.ª) — Reversão do
Hospital Distrital de São João da Madeira para o Ministério da Saúde (PCP), que baixa à 9.ª Comissão, 79/XIII
(1.ª) — Manutenção do Hospital do Fundão sob gestão pública (PCP), que baixa à 9.ª Comissão, 80/XIII (1.ª)
— Revoga o Decreto-lei n.º 138/2013, de 9 de outubro, que define as formas de articulação do Ministério da
Saúde e os estabelecimentos e serviços do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com as instituições particulares
de solidariedade social, bem como estabelece o regime de devolução às Misericórdias dos hospitais objeto
das medidas previstas nos Decretos-Leis n.os
704/74, de 7 de dezembro, e 618/75, de 11 de novembro,
atualmente geridos por estabelecimentos ou serviços do SNS (PCP), que baixa à 9.ª Comissão, 81/XIII (1.ª) —
Reversão do Hospital José Luciano de Castro, Anadia, para o Ministério da Saúde (PCP), que baixa à 9.ª
Comissão, 82/XIII (1.ª) — Reversão do Hospital de S. José de Fafe para o Ministério da Saúde (PCP), que
baixa à 9.ª Comissão; e projeto de resolução n.º 53/XIII (1.ª) — Recomenda a adoção de medidas urgentes
para a criação de vagas adicionais ao concurso de internato médico 2015 (PCP).
É tudo, Sr. Presidente.
O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr. Secretário. Cumprimento o Sr. Primeiro-Ministro e os Membros do
Governo aqui presentes.
Segundo o que foi acordado entre as diversas bancadas e a Mesa, a metodologia para a nossa ordem de
trabalhos vai ser a seguinte: procederemos à discussão na generalidade da proposta de lei n.º 8/XIII (1.ª) —
Procede à primeira alteração à Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro (Aprova o Orçamento do Estado para
2015). Antes de procedermos à votação na generalidade, iremos interromper os trabalhos por meia hora, a
pedido do Grupo Parlamentar do PSD para fazer uma reunião, e durante este período aceitam-se propostas
de alteração para a discussão na especialidade, que ficarão, evidentemente, dependentes da aprovação da
proposta de lei na generalidade. Após a interrupção de meia hora, far-se-á o debate na especialidade, assim
como todas as votações — na generalidade, na especialidade e em votação final global.
Assim, para dar início ao debate na generalidade, tem a palavra, em nome do Governo, o Sr. Ministro das
Finanças, Mário Centeno.
O Sr. Ministro das Finanças (Mário Centeno): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Ministros, Sr.as
e Srs. Deputados: É uma questão antiga, mas, até agora, nunca resolvida, que hoje nos traz aqui com carácter
de urgência.
Nas últimas semanas, o Governo recém-empossado foi confrontado com um problema chamado «Banif». A
reestruturação do Banco, que permitiria concluir o processo de investigação aprofundada que a Direção-Geral
da Concorrência tinha encetado no verão de 2015, era uma prioridade que não podia esperar mais. Esta
urgência era acrescida pela pressão regulatória que resultava dos problemas estruturais do Banif, que