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I SÉRIE — NÚMERO 20

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O Sr. Pedro Passos Coelho (PSD): — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — … porque, para nós, a Caixa Geral de Depósitos não pode ser o caixote

do lixo do sistema financeiro português.

Aplausos do PSD.

Os que aqui criticaram, e criticam, a capitalização do Banif em 2013, esses, têm também de dizer ao País

que, se essa capitalização não tivesse existido, o que tinha ocorrido era a liquidação do Banco, com todas as

consequências que precisamente agora querem evitar.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr.as

e Srs. Deputados, o que está aqui em causa hoje é, efetivamente, uma decisão tomada por este

Governo. Nós colocámos muitas dúvidas ao Governo, dúvidas essas que não foram dissipadas. As respostas

foram muito vagas e muitas vezes ambíguas.

Mas este Governo é suportado no Parlamento pelos partidos que derrubaram o Governo anterior. O PCP e

o Bloco de Esquerda, desde as eleições, falam como se as tivessem ganho, mas a máscara cai-lhes a cada

dificuldade e nestes dias retomam o seu lugar de perdedores e dizem que nada têm a ver com o Governo.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Ao PS e ao Primeiro-Ministro tem de se perguntar: onde está a

estabilidade governativa prometida? Onde está a durabilidade e a consistência da solução do Governo? Onde

está o compromisso que assumiu junto do Presidente da República de que os partidos que apoiam este

Governo asseguravam a estabilidade do sistema financeiro? Menos de um mês depois já perdeu o apoio

parlamentar que deu vida a este Governo, Sr. Primeiro-Ministro?

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Que consequências tiram o Partido Socialista e o Primeiro-Ministro da falta de apoio parlamentar dos

partidos que suportam este Governo? Assumem que foi uma fraude e que, afinal, não têm esse apoio? Estão

já a pré-anunciar uma crise política que virá a seguir? O que é que significa esta falta de apoio dos partidos

que deviam suportar o Governo, Sr. Primeiro-Ministro?

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Claro!

O Sr. Presidente: — Já ultrapassou o seu tempo, Sr. Deputado. Faça favor de concluir.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Sr.as

e Srs. Deputados, é deprimente obrigar Portugal e os portugueses

a assistir e a engolir tanto oportunismo político.

Nós, no PSD, fazemos aqui esta denúncia clara, mas não abandonamos o País. Temos muitas dúvidas

sobre a decisão do Governo, mas reconhecemos que as consequências da não aprovação deste Orçamento

retificativo podiam implicar um grave prejuízo ao interesse nacional, à economia e ao sistema financeiro.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente.

É a pensar exclusivamente no interesse maior das famílias e das empresas portuguesas…

O Sr. João Oliveira (PCP): — Que vergonha!

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