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I SÉRIE — NÚMERO 27

50

Vozes do PSD: — É verdade!

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Nem com a Grécia os Srs. Deputados aprenderam, que, de forma

despudorada, utilizaram enquanto deu jeito! A austeridade não é uma questão de escolha,…

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Ainda bem que foi uma escolha!

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — … é uma questão de necessidade quando não há forma de

responsabilizar aqueles que nos levaram à bancarrota. Não há, Sr.as

e Srs. Deputados, um português que não

saiba…

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Pergunte-lhes! Eles estão ali nas galerias!

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — … que uma empresa de boa saúde é melhor coisa que se pode dar

aos trabalhadores dessa empresa! E que um Estado com contas de boa saúde é a única coisa que garante a

boa saúde do País onde vivem.

Aplausos do PSD.

Protestos do PS, do BE e do PCP.

Mas seria, Sr.as

e Srs. Deputados, altura para, como, aliás, o PCP não deixou de dar a sua «bicada»,

termos alguma esperança,…

O Sr. Bruno Dias (PCP): — O PCP não é como vocês!

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — … porque o Partido Socialista faz uma recomendação ao Governo.

Como aqui disse o Sr. Deputado do Partido Comunista Português, não foi uma determinação, foi uma

recomendação! Nós ouvimos com atenção, Sr. Deputado!

Protestos do Deputado do PCP Bruno Dias.

Podia pensar-se que era numa lógica de responsabilidade ou que o PS tinha adotado uma atitude de

prudência para perceber o que agora se pode fazer com o trabalho de recuperação que o Governo anterior

fez. Ou até, quanto mais não fosse, porque tinha percebido que esta coisa de se prometer tudo a todos não é

sustentável, pelo menos indefinidamente. Mas não! O que o Partido Socialista aqui vem dizer, de facto, na

forma de recomendação, não tem nenhum mistério, do ponto de vista da bancada que vai ganhar esta guerra,

como aqui se dizia, porque os acordos de sequestro que foram estabelecidos…

O Sr. Heitor Sousa (BE): — Sequestro de quê?

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — … entre o PS e os partidos da extrema-esquerda deixam bem claro

que não há nenhuma liberdade e que o Partido Socialista está refém do que escreveu. Portanto, vamos repor,

não interessa de que maneira. Vamos repor, repor, repor!

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Queira concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Vou terminar, Sr. Presidente.

Sr.as

e Srs. Deputados, vou terminar colocando duas questões, que eu gostaria que ficassem para reflexão:

primeira, como é que o Partido Socialista, o mesmo que entrega aos credores internacionais o País dizendo

que não tem dinheiro para o governar, vem falar de princípios de confiança e de proteção aos portugueses,

que tiveram de fazer os sacrifícios para garantir que o País saía da bancarrota?!

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