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I SÉRIE — NÚMERO 27

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com um complemento, esses compromissos serão repostos e serão cumpridos, coisas que os senhores não

foram capazes de fazer, mesmo depois da saída da troica, da tal saída limpa que muita coisa suja deixou.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Bruno Dias.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Sr. Presidente, Sr. Secretário de Estado, Sr.as

e Srs. Deputados: Começo por

recordar que já em 2014, perante a posição do Tribunal Constitucional, o PCP dirigindo-se aos trabalhadores e

aos reformados afirmou claramente: «Só a luta vai impor o fim dos roubos aos trabalhadores e aos

reformados», e assim foi.

Os trabalhadores foram à luta, não baixaram os braços, não desistiram, o Governo PSD e CDS continuava

a repetir «Não pagamos!» e os trabalhadores diziam: «Pagam, pagam!».

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Nós não pagamos, quem paga é o País!

O Sr. Bruno Dias (PCP): — E aquilo que se verifica é que a luta valeu a pena, mais uma vez, apesar de

nós verificarmos em que estado ficou o PSD por ter de discutir e votar esta proposta, a raiva incontida, o

destempero, o descontrolo, aquilo que apareceu aqui, o estado em que ficou o PSD por se confrontar com

esta medida de elementar justiça, de o Estado ser pessoa de bem, de cumprir a palavra dada e de devolver

aos trabalhadores e aos reformados aquilo que nunca lhes deveria ter sido roubado.

Aplausos do PCP e do BE.

Já aqui ouvimos o PSD a indignar-se, a rasgar as vestes com esta coisa de estarmos a reverter as

decisões que tomaram e de virmos agora devolver aos reformados aquilo que lhes roubaram.

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Não se enganem e não lhes tirem tudo a seguir.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Pois bem, Srs. Deputados, olhem para as galerias, ali estão os homens e as

mulheres que vêm aqui buscar o que é seu e que a Assembleia lhes deve. Expliquem-lhes lá agora, se foram

capazes, a vossa diatribe sobre privilegiados, sobre sacrifícios para todos, depois de tudo o que fizeram com o

BES, com o Banif, com as borlas fiscais que deram aos ricos, mais o que tentaram fazer, mas não

conseguiram, porque o povo não deixou, com a criminosa entrega da Metropolitano e da Carris aos grandes

grupos económicos.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Peço-lhe que conclua, Sr. Deputado.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Termino já, Sr. Presidente.

Não, Srs. Deputados! Já chega de exploração e empobrecimento, chega de reformas cortadas à traição e,

por muito que vos custe, o que foi roubado a estes trabalhadores vai mesmo ser reposto.

Aplausos do PCP, do BE e de Deputados do PS.

A Sr.ª Joana Barata Lopes (PSD): — Não se enganem e não lhes tirem tudo a seguir!

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Sr.as

e Srs. Deputados, chegámos ao fim dos nossos trabalhos.

A próxima sessão plenária terá lugar amanhã, quinta-feira, às 15 horas, e a ordem do dia será preenchida

por declarações políticas.

Está encerrada a sessão, Srs. Deputados.

Eram 19 horas e 32 minutos.

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