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I SÉRIE — NÚMERO 30

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É ou não verdade que o preço médio da venda ao público dos medicamentos foi reduzido em 27% e que o

preço dos medicamentos genéricos foi reduzido em 53%, com claras poupanças para o setor do medicamento

com mais de 310 milhões de euros poupados para a população?

Sr.ª Deputada Luísa Salgueiro, agradecia respostas claras, porque, efetivamente, é a bem da transparência

que estes debates têm de acontecer.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra a Sr.ª Deputada Luísa Salgueiro.

A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — Sr. Presidente, Sr.as

Deputadas, agradeço as perguntas que me

colocaram. Vou tentar ser muito rápida, face à dificuldade da gestão do tempo que temos neste debate

temático, dadas as muitas intervenções que temos pendentes.

Sr. ª Deputada Fátima Ramos, agradeço muito as suas perguntas. Com todo o respeito, que é muito,

acredite, compreendo-as só porque a Sr.ª Deputada é nova e seguramente não foi acompanhando com

atenção a política nos últimos anos.

Protestos do PSD.

É que a Sr.ª Deputada perguntou se estamos preparados para avançar com as 35 horas semanais, quando

nós aprovámos, na sexta-feira, um conjunto de diplomas, entre eles a iniciativa do Partido Socialista de aplicar

a todos os profissionais as 35 horas semanais, libertando, desta forma, os profissionais das 40 horas a que os

obrigaram sem remuneração nem contrapartida.

Relativamente aos cuidados de saúde primários, Sr.ª Deputada, foi lamentável que tivéssemos estado tanto

tempo à espera que as ARS aprovassem as candidaturas das unidades de saúde familiares que estavam

pendentes. O Governo anterior abriu duas durante o primeiro semestre e depois do período da campanha

eleitoral foi abrir mais algumas a correr.

O certo é que as unidades de saúde familiares estão pendentes e podiam dar mais resposta e responder a

muito mais cidadãos. E não se esqueça, Sr.ª Deputada, que o vosso compromisso, no início da Legislatura em

que foram Governo, era o de dar um médico a todos os portugueses. Isso ficou por cumprir e as unidades de

saúde familiar também.

A nota mais evidente, penso eu, sobre a falta de acompanhamento das matérias é quando a Sr.ª Deputada

se refere à saúde mental, porque, como sabe, a única coisa que fez o Plano Nacional de Saúde Mental que foi

aprovado foi encerrar instituições sem deixar qualquer alternativa aos doentes que ficaram sem nenhuma

resposta.

Aplausos do PS.

Infelizmente, os doentes mentais foram dos que mais sofreram no vosso tempo.

Sr.ª Deputada Isabel Galriça Neto — com quem, pelo contrário, já aqui travei muitos debates sobre esta

matéria —, queria dizer-lhe que grande parte das respostas às perguntas que me fez estavam no relatório que

a Sr.ª Deputada apresentou hoje na Comissão Parlamentar de Saúde e que dizem respeito à Conta Geral do

Estado.

Nesse documento, a Sr.ª Deputada pode verificar como entidades isentas, independentes fazem uma

avaliação diferente das contas e dos resultados do último Governo.

A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Não leu tudo!

A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — E o resultado mais evidente é o de que, passados estes anos, a saúde dos

portugueses ficou pior. Quanto a isso não há nenhum argumento que possam invocar para o desmentir.

A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Não é isso que lá está!

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