O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

12 DE FEVEREIRO DE 2016

19

de uma posição de tipo «temos pena, mas não pode ser» e conduzindo a uma mudança de topo na gestão da

empresa?

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Tem de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Heitor Sousa (BE): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, o que ficou demonstrado foi que a

anuência do Governo a todas as decisões principais de David Neeleman e de Humberto Pedrosa fazem do

grande anúncio de que a TAP voltaria a ser controlada pelo Estado uma questão meramente formal, sem

efeitos práticos visíveis.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Sr. Deputado, tem de terminar.

O Sr. Heitor Sousa (BE): — Nós, no Bloco, não vamos desistir. Continuaremos a pugnar para que a

Assembleia da República e, através dela, todo o público continue a manifestar a sua frontal oposição a

decisões que põem em causa o futuro da TAP e o serviço público de que ela tem sido o garante há mais de 70

anos.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Em nome do CDS-PP, tem a palavra o Sr. Deputado Hélder

Amaral.

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as

e Srs. Deputados: Este

debate, se não melhorar, e temo bem que não melhore, pode ficar conhecido como o grande embuste da

«geringonça», e gostava de tentar explicar porquê. O Sr. Deputado João Paulo Correia, do Partido Socialista,

termina a sua intervenção com a expressão «a TAP regressa às mãos do Estado».

Protestos de Deputados do PS.

Sr. Deputado, sempre defendi a privatização nos moldes do Governo anterior. O Sr. Deputado diz, agora,

que o Estado manda. Sr. Deputado, se o Estado manda e se tem 51%, como disse o Sr. Primeiro-Ministro,

então, tem de responder de forma diferente às pretensões da Câmara Municipal do Porto e às questões do

Porto.

Aplausos do CDS-PP e de Deputados do PSD.

Os senhores não podem é vir dizer que o Estado manda e que a TAP é pública e quando têm uma

reivindicação dizerem: «Ah, o problema é dos privados, porque nós não nos metemos na gestão!».

Srs. Deputados, é uma mentira de «perna curta» e merece uma melhor explicação.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. António Filipe (PCP): — Mas querem que mande ou não querem que mande?!

O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — À esquerda mais à esquerda do Partido Socialista vou dedicar algumas

das minhas preces, porque percebo o vosso sofrimento.

O gabinete de imprensa do Partido Comunista Português diz: «Legalização da privatização da TAP não

serve o interesse do País». Mas, Sr. Deputado Bruno Dias, diga lá qualquer coisa sobre a matéria, porque o

senhor, de repente,…

O Sr. Bruno Dias (PCP): — Não ouviu?! Chegou agora?!

Páginas Relacionadas
Página 0029:
12 DE FEVEREIRO DE 2016 29 O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Srs. Dep
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 37 30 O Sr. Presidente (José Manuel Pureza):
Pág.Página 30
Página 0031:
12 DE FEVEREIRO DE 2016 31 Sendo a língua um denominador comum aos nossos povos, en
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 37 32 Aplausos do PS. O Sr. Pre
Pág.Página 32
Página 0033:
12 DE FEVEREIRO DE 2016 33 Reiteramos o compromisso de apoio concreto ao povo brasi
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 37 34 O Sr. Carlos Páscoa Gonçalves (PSD): — Sr. Pre
Pág.Página 34