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23 DE FEVEREIRO DE 2016

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Sr. Deputado, sei que tem glosado bastante o tema das erratas. Devo dizer-lhe que este Governo não só

se limitou a virar a página da austeridade, como vira também a página da arrogância de não reconhecer

quando erra. Quando este Governo erra, mostra e corrige os erros.

Aplausos do PS.

Vozes do CDS-PP: — Oh!…

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Deputado Luís Montenegro, neste aspeto recomendava ao PPD/PSD

alguma prudência ao comentar as erratas dos outros. Olhe, no primeiro Orçamento que os senhores

apresentaram, em 2012, não se limitaram a apresentar errata, substituíram integralmente o texto do relatório e

o texto do articulado depois de duas retificações insuficientes.

Aplauso do PS.

Em 2013, honra lhes seja feita, já melhoraram: já não substituíram o articulado e limitaram-se a substituir

integralmente o relatório, tal o número de erros que dele constavam.

Aplausos do PS.

Em 2014, o progresso já não foi tão grande e voltaram a fazer o mesmo que em 2013: substituíram o

relatório, porque continuava com tantos erros que não havia errata que lhe valesse e era preciso substitui-lo na

totalidade.

Aplausos do PS.

Sr. Deputado, eu não quero ser cruel…

O Sr. Pedro Alves (PSD): — Mas foi!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Não quero ser cruel, mas no quarto ano tiveram outra vez de substituir

integralmente o relatório, porque em 2015 continuava pejado de erros e tiveram de o substituir integralmente,

Sr. Deputado!

Aplausos do PS.

Sr. Deputado Luís Montenegro, e porque não sou cruel não lhe recordo que, em quatro anos, os senhores

apresentaram 12 orçamentos, porque nem em um ano acertaram à primeira no Orçamento que apresentaram.

Aplausos do PS e do BE.

O Sr. Presidente: — Srs. Membros do Governo, a observação que fiz há pouco em relação ao tempo

usado pelos grupos parlamentares também se aplica aos membros Governo: podem ultrapassar os limites do

seu tempo em cada resposta porque desconta no tempo global do Governo.

Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos César, do PS.

O Sr. Carlos César (PS): — Sr. Presidente, Sr.as

e Srs. Deputados, Sr. Primeiro-Ministro e Srs. Membros

do Governo, amanhã vamos ter uma votação com alto significado político. Pela primeira vez na história

parlamentar portuguesa dos governos constitucionais, os partidos à esquerda do Partido Socialista votarão

favoravelmente uma proposta de Orçamento do Estado anual.

Aplausos do PS.

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