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I SÉRIE — NÚMERO 40

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Estaríamos a fazer a reavaliação da primeira vaga de reformas estruturais já realizadas e a preparar uma

agenda ambiciosa de uma nova vaga de reformas estruturais, mais voltadas para o aumento da produtividade

dos serviços públicos, para a atração de mais investimento externo, para a promoção de uma maior abertura

da nossa economia e o crescimento das nossas exportações, para inverter a recessão demográfica e para

atacar as causas económicas e sociais das profundas desigualdades que persistem há décadas em Portugal.

Protestos do Deputado do PCP João Oliveira.

E não, não estaríamos a falar de renegociação da dívida, como um pirómano que se deleita com a

destruição de reputação e de valor da economia, como sucede com a atual maioria do Governo.

Aplausos do PSD e do CDS-PP:

Também não estaríamos a estimular o consumo interno, que, felizmente, tem vindo gradualmente a

recuperar, nem estaríamos a impor uma política de rendimentos desligada, como perigosamente aconteceu no

passado, do crescimento da produtividade, o que só tem como efeito minar a competitividade das empresas e

gerar mais desemprego no futuro próximo, nem sequer defenderíamos um Orçamento que, para sustentar a

ilusão do fim da austeridade, penaliza a classe média e as empresas, bem como as famílias numerosas,

tirando disfarçadamente com uma mão o que dá ostensivamente com a outra, como mais uma vez se provou

com estas habilidades de última hora que o Governo hoje de manhã anunciou.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Votaremos, pois, contra. O Orçamento é mau e é um presente envenenado para os portugueses,…

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

… deixa o País mais vulnerável às crises externas e não faz o que é preciso para melhorar o potencial de

crescimento no futuro, pois promete menos emprego e menos investimento do que alcançámos já no ano

passado.

E não, não apresentaremos alterações a esse Orçamento. Ele não tem arranjo possível,…

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

… além de que é legítimo que quem governa o possa fazer com as suas escolhas e não com as escolhas

da oposição.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Pedro Passos Coelho (PSD): — Este Orçamento é, portanto, vosso. O que nos separa hoje é claro

e importante. Mais do que as diferenças programáticas, divide-nos a relevância que cada um de nós dá à

realidade e aos factos. E, como dizia Churchill: deve olhar-se para os factos, porque eles olham para nós!

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Pedro Passos Coelho (PSD): — Por isso, o PPD/PSD é reformista, gradualista e realista. E a

maioria socialista, bloquista, comunista e de Os Verdes que suporta o Governo é populista, retrógrada e

irrealista.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Isso é que é azedume!

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