10 DE MARÇO DE 2016
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Verificou-se, assim, que, por ter obtido mais de metade dos votos validamente expressos, foi eleito, nos
termos do n.º 1 do artigo 126.º da Constituição da República Portuguesa, o candidato Marcelo Nuno Duarte
Rebelo de Sousa.
Após o que, na Sala de Atos do Tribunal Constitucional, pelo Presidente do Tribunal e da Assembleia de
Apuramento Geral foram proclamados os resultados do apuramento geral e, em conformidade com eles,
proclamado eleito Presidente da República para o mandato que se iniciará em nove de março de dois mil e
dezasseis o cidadão Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa.
Para constar se lavrou a presente ata, que, depois de lida e achada conforme, vai ser assinada pelos
membros da Assembleia de Apuramento Geral.»
O Sr. Presidente: — O Sr. Presidente da República eleito vai prestar a declaração de compromisso.
De pé, o Presidente da República eleito, perante os restantes membros da Mesa e a assistência, de pé,
prestou juramento sobre o original da Constituição da República Portuguesa, lendo a fórmula constitucional, do
seguinte teor: Juro por minha honra desempenhar fielmente as funções em que fico investido e defender,
cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa.
De seguida, a Banda da Guarda Nacional Republicana, postada nos Passos Perdidos, executou o hino
nacional.
Peço, agora, à Sr.ª Secretária da Mesa Deputada Idália Serrão para ler o auto de posse.
A Sr.ª Secretária (Idália Salvador Serrão): — O auto de posse é do seguinte teor:
«Aos nove dias do mês de março de 2016, perante o Plenário da Assembleia da República, para o efeito
reunido na Sala das Sessões do Palácio de São Bento, tomou solenemente posse o Presidente da República
Portuguesa eleito em 24 de janeiro de 2016, Professor Doutor Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa.
Depois de lida pelo Secretário da Mesa a ata da Assembleia de Apuramento Geral da Eleição do
Presidente da República, o Professor Doutor Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa prestou juramento solene
pela forma prescrita no n.º 3 do artigo 127.º da Constituição da República Portuguesa.
Para constar se lavrou o presente auto de posse, que vai ser assinado por Suas Excelências o Presidente
da República eleito e o Presidente da Assembleia da República.»
Neste momento, o Presidente da República eleito e o Presidente da Assembleia da República assinaram o
auto de posse.
Em seguida, o Presidente da República, após cumprimentar o Presidente da República cessante, ocupou o
lugar à direita do Presidente da Assembleia da República e o Presidente da República cessante tomou o lugar
à esquerda.
Aplausos do PSD, do PS, do CDS-PP e do PAN, de pé.
O Sr. Presidente: — Sr. Presidente da República, Sr. Presidente da República cessante, Sua Majestade o
Rei de Espanha, Sr. Presidente da República de Moçambique, Sr. Presidente da Câmara dos Representantes
do Reino de Marrocos, Sr. Primeiro-Ministro, Sr. Presidente da Comissão Europeia, Srs. Ministros, Srs.
Presidentes do Tribunal Constitucional, do Supremo Tribunal de Justiça e demais Tribunais Superiores,
antigos Presidentes da República e da Assembleia da República, antigos Primeiros-Ministros, Sr.as
e Srs.
Deputados, S. Ex.ª o Reverendíssimo Núncio Apostólico, Membros do Corpo Diplomático, Autoridades Civis e
Militares, Sr. Cardeal Patriarca de Lisboa, Ilustres Convidadas e Convidados, Excelências, Minhas Senhoras e
Meus Senhores:
Dou-vos as boas-vindas à Assembleia da República e as boas-vindas a esta Sessão Solene da Tomada de
Posse do Presidente da República.
Cumpre-se hoje, dia 9 de março, um imperativo constitucional, que é também uma já longa tradição
parlamentar: a cerimónia de posse do Presidente da República perante a Assembleia representativa de todos
os cidadãos portugueses.