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6 DE MAIO DE 2016

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Aplausos do PSD.

Foi também o anterior Governo, que tinha uma dívida de 3,5 mil milhões de euros para pagar do Serviço

Nacional de Saúde, que, apesar de tudo, aumentou para 6,5 milhões os portugueses isentos de taxas

moderadoras.

Aplausos do PSD.

A Sr.ª Isabel Pires (BE): — Quem não tem contrato de trabalho, não as pode pagar!

A Sr.ª Teresa Morais (PSD): — Portanto, Sr.ª Deputada, devo dizer-lhe que muito fez o anterior Governo

com os constrangimentos que herdou em 2011, muito apoiou as famílias e muito apoiou as organizações,

designadamente com o número alargadíssimo de acordos com as IPSS e com as organizações da sociedade

civil que apoiaram largos milhares de famílias em situação de carência.

Estávamos num período de emergência nacional e, mesmo assim, fizemos tanto, Sr.ª Deputada que, veja lá,

houve um relatório do FMI — aquela instituição que os senhores citam quando vos convém e esquecem também

quando vos convém — que veio dizer, a dado momento, que, dos países sujeitos a um processo de ajustamento,

Portugal era o país que mais progressividade tinha colocado nas suas políticas, apesar do programa que tinha

de cumprir, e que mais poupou os mais desfavorecidos,…

Protestos do BE e do PCP.

… porque 20% da população que mais tinha foi quem mais pagou o efeito da crise, ao contrário dos 20%

que menos tinham, que foram os mais poupados durante esse período.

Aplausos do PSD.

O Sr. João Galamba (PS): — É, é!

A Sr.ª Teresa Morais (PSD): — Portanto, Sr.ª Deputada, quanto à questão de saber de que lado estamos,

digo-lhe de que lado estamos, se a Sr.ª Deputada ainda não compreendeu. Estamos do lado da reposição

progressiva, responsável e consolidante da economia portuguesa, estamos do lado da reposição dos

rendimentos às pessoas na medida em que a economia o permita, porque ninguém pode distribuir aquilo que

não tem, e estamos contra toda a demagogia e toda a propaganda que leva o atual Governo a propor tudo a

toda a gente, mesmo que a fatura para pagar tudo venha a ser paga pelas próximas gerações. É desse lado

que estamos, Sr.ª Deputada.

Aplausos do PSD.

Sr.ª Deputada Ana Rita Bessa, quero dizer-lhe, como já disse, que este debate é bem-vindo, que o PSD

lançou este debate em 2014 com um relatório que, na altura, muita gente desvalorizou mas, mais dia, menos

dia, veio a jogo pronunciar-se sobre ele.

Vozes do PSD: — Ora!...

A Sr.ª Teresa Morais (PSD): — Esse relatório levou a um debate alargado a nível nacional. Tinha propostas

que, na altura, não eram exequíveis e isso foi dito claramente, pois a situação orçamental do País não permitia

que tudo o que lá estava proposto fosse executado de imediato, mas o horizonte do relatório era até 2035.

Tratava-se, precisamente, daquilo que eu aqui disse. Não estamos numa prova desportiva de salto em altura, a

ver quem coloca a fasquia mais alta para ver se os outros têm perna para saltar. Estamos numa corrida de fundo

e essa corrida de fundo é uma estratégia nacional que há de levar-nos, ao longo de alguns anos, se não de

décadas, a resolver o problema demográfico que temos em cima da mesa.

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