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I SÉRIE — NÚMERO 65

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Aplausos do PSD.

Vejamos: num único ano letivo as escolas, os alunos e as famílias foram confrontadas com três mudanças

no sistema de avaliação externa dos estudantes. Ao invés de promoverem a estabilidade do corpo docente nas

escolas,…

Protestos da Deputada do PCP Rita Rato.

… o Ministério da Educação no concurso de docentes para o ano de 2016/2017 abriu apenas 100 novos

lugares nos quadros, repito, 100 novos lugares. No período mais agudo do difícil programa de ajustamento, o

anterior Governo vinculou aos quadros do Ministério da Educação uma média de cerca de 1000 professores por

ano. E agora? Agora, nesta voragem alheia aos interesses dos alunos e das famílias introduzem uma nova

instabilidade, provocando um clima de confronto social, por via de uma interpretação errada dos compromissos

firmados pelo Estado português com as escolas particulares e cooperativas com contrato de associação, uma

interpretação que agrava ainda mais as inquietações dos profissionais deste sector e naturalmente dos alunos

e das suas famílias, que se confrontam com orientações e decisões que não compreendem e que, por isso, não

podem aceitar.

O Ministério da Educação está, na verdade, a fugir ao cumprimento dos compromissos assumidos por três

anos pelo Estado português com terceiros. Isto é claro para todos, claro para quem esteve envolvido no processo

e para quem assinou os contratos em vigor por mais dois anos. Daí a surpresa e o choque provocado no sector,

nas associações de pais e mesmo em estruturas sindicais moderadas, quanto ao novo entendimento da tutela

relativo aos contratos plurianuais acordados.

O PSD tem o entendimento de que o Estado português é uma pessoa de bem…

O Sr. António Filipe (PCP): — Isso é agora! E quando vocês lá estavam?!

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — … e que tem de cumprir os compromissos assumidos, sob pena

de colocar em causa o princípio da confiança que deve reger a sua ação.

Os contratos plurianuais assinados entre as escolas e o Estado têm de ser cumpridos, Sr. Ministro da

Educação!

Sr.as e Srs. Deputados, não aceitamos que nos digam que estamos contra a escola pública do Estado, não

aceitamos!

Vozes do BE: — Não?!…

O Sr. AmadeuSoaresAlbergaria (PSD): — A nossa história de 42 anos como partido comprova-o, de resto.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Não aceitamos que nos digam que queremos privatizar o

ensino.

O Sr. José Manuel Pureza (BE): — Não! É só para gastar dinheiro!

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — No Governo anterior, as escolas com contrato de associação

diminuíram, o número de turmas diminuiu, o número de alunos diminuiu, a despesa por ano letivo diminuiu.

Não aceitamos que não defendemos o critério da eficiência. Defendemo-lo, balizado pelas realidades locais

e pelos seus impactos sociais.

Por outro lado, não é verdade que estas escolas não aceitam alunos com necessidades educativas especiais.

Não é verdade que estas escolas não aceitam alunos institucionalizados. Não é verdade que estas escolas não

aceitam alunos de todas as condições socioeconómicas.