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14 DE MAIO DE 2016

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anterior Governo, que conseguiu criar uma rota de crescimento económico quando a Espanha estava numa

recessão de -2% e quando a Alemanha estava estagnada, coisa que neste momento não acontece. Como

explica, nesse caso, a conjuntura internacional?

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada Assunção Cristas, não digo que esteja tudo bem,

está tudo a necessitar que o Governo prossiga a sua política, de forma a corrigir aquilo que está muito mal na

economia portuguesa.

Aplausos do PS.

Os números hoje saídos confirmam a trajetória de desaceleração que se iniciou no segundo semestre de

2015…

Vozes do CDS-PP: — Ah! Já se lembrou…

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Por que terá sido?!

O Sr. Primeiro-Ministro: — … e que as políticas do atual Governo procuram inverter, através do

relançamento da economia.

Aquilo que verifica é que se, em cadeia, houve nos últimos dois trimestres um crescimento de 0,1% e de

0,2%, e agora de 0,1%, num contexto de quebra das exportações, essencialmente explicado mais pelo mercado

da procura do que por um problema de oferta das nossas empresas,…

Vozes do PSD e do CDS-PP: — Ah!…

O Sr. Primeiro-Ministro: — … como hoje sinaliza o INE, não fora a procura interna e este trimestre não

teríamos tido a inversão que temos e não teríamos continuado a crescer.

Aplausos do PS.

Ora, isto só demonstra que, ao contrário do que disseram, o aumento da procura interna era essencial para

permitir uma estratégia de inversão do arrefecimento da economia portuguesa.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Assunção Cristas.

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, eu não teria tanta fé na

sustentabilidade do aumento da procura interna, porque já temos experiências do passado e vimos onde nos

levou essa receita.

Acho que se o Sr. Primeiro-Ministro e os seus ministros olhassem mais para as empresas e para as

exportações e as ajudassem a exportar mais pelo mundo fora, e, já agora, se resolvessem o problema do Porto

de Lisboa, talvez isso desse uma ajuda mais significativa, porque culpar os outros não dá jeito nenhum.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Esse é mais um problema que vocês nos deixaram!

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