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I SÉRIE — NÚMERO 69

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Protestos do BE.

Sr. Deputado, tendo em conta os pareceres científicos que temos neste momento em cima da mesa, não

existe essa perigosidade Se os senhores se sustentam na análise dessa agência internacional, então teriam de

alargar muito mais — e estamos a falar de produtos que são consumidos todos os dias pelos portugueses, pelos

cidadãos europeus. Certamente que não desconhece essa lista. Mas o Sr. Deputado quis fazer esta agenda

política, aliás, na sequência de umas jornadas parlamentares do Bloco de Esquerda, em Beja,…

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Em Évora!

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — … onde falam da questão da agricultura e o que destaca é a questão

da substância ativa do glifosato, que sabem ser muito utilizado pelos agricultores.

Outra incongruência. Diz o Sr. Deputado. «Vamos restringir a aplicação no meio urbano.» Mas o problema é

de saúde pública ou não? É que se é um problema de saúde pública por que é que não restringe totalmente?

Os agricultores podem estar sujeitos a isso? O problema é só no meio urbano? Por que é que não restringe

também no meio rural?

Sr. Deputado, desculpe que lhe diga mas fugiu-lhe a boca para a verdade quando disse que hoje não estamos

a tratar aqui disto, porque o que querem, efetivamente, é começar assim para depois alargarem para a

agricultura. Não desconhecemos isso, Sr. Deputado.

A pergunta que lhe faço é a seguinte: qual é a alternativa? Qual é a alternativa que o Bloco de Esquerda

apresenta?

O Sr. Luís Pedro Pimentel (PSD): — Arrancar as ervas à mão!

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Qual é a alternativa que apresenta às autarquias? As autarquias vão ter

de fazer limpeza das suas vias públicas, inclusivamente para prevenir os incêndios, e o Bloco de Esquerda que

alternativa apresenta? Com base em quê?

Sr. Deputado, os dados científicos não demonstram que isto cause perigosidade.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Tal e qual!

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Temos de ter muita cautela na análise destes problemas. São decisões

técnicas que devem sustentar as decisões políticas nesta área, e o Sr. Deputado não pode desconhecer isso.

O Sr. Deputado vai mexer muito com a vida das autarquias e, de futuro, provavelmente, com os agricultores

com base numa possibilidade que existe relativamente a outros produtos. E, nisto, temos de ser muito criteriosos.

O Sr. Hugo Lopes Soares (PSD): — Muito bem!

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — Nós não podemos brincar quer com a saúde pública, quer com os custos

que existem.

O Sr. Jorge Duarte Costa (BE): — Eu não estou a brincar com a saúde pública!

O Sr. Pedro do Ó Ramos (PSD): — É que, Sr. Deputado, o último estudo — aliás, o Sr. Ministro falou nisso

—, da OMS, repito, o último estudo da OMS, reunida em comité entre os dias 9 e 13 de maio, diz que é muito

pouco provável que exista perigosidade.

Sr. Deputado, gostava que nos esclarecesse todas estas questões, nomeadamente — e vou terminar —,

esta: quais são as alternativas? Como é que se faz a limpeza das vias de comunicação? Como é que as

autarquias vão funcionar relativamente a isso? O Sr. Deputado vai proibir? Vai incluir isso no estudo, daqui a

um ano, para analisar se temos esse problema ou não?

Sr. Deputado, vamos estar uma tarde inteira a discutir questões técnicas, com todo o gosto, mas nesta

matéria, se querem ir para a questão técnica, então invoquem a questão técnica, não venham com a espuma

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