O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

20 DE MAIO DE 2016

25

interadministrativos e contratos de execução das transferências de competências para os municípios, cuja

competência, como sabe, é dos respetivos municípios.

Portanto, vamos também trabalhar para poder aumentar o número do pessoal não docente para que possa

haver uma melhor qualidade da prestação de serviços nesta área.

Sr.ª Deputada Ana Rita Bessa, relativamente aos contratos de associação, tenho de lhe confessar que gostei

do quiz que me fez no início quanto às respostas múltiplas. Não me deu foi a possibilidade de agrupar várias

respostas para que a minha resposta fosse composta.

O que lhe quero dizer é que não se trata só de um problema de poupança, mas também de cumprimento da

lei e de investimento no País, investimento também — e digo-o sem nenhum tipo de problema — na escola

pública, na nossa escola pública, na escola pública da Sr.ª Deputada!

Aplausos do PS.

A Sr.ª Ana Rita Bessa (CDS-PP): — Sr. Ministro, agradeço-lhe a deferência!

O Sr. Ministro da Educação: — Relativamente à questão que a Sr.ª Deputada Germana Rocha colocou,

devo dizer que o despacho de organização do ano letivo está neste momento, como sabe, em fase de

negociação sindical, como está inscrito na lei. O Sr. Deputado Amadeu Albergaria achará isto estranho, mas a

lei da República Portuguesa assim nos obriga, e nós fazemo-lo com todo o prazer.

As alterações mais significativas são, por um lado, a simplificação da fórmula de cálculo do crédito horário e,

por outro lado, e como eu disse na intervenção inicial, o cálculo do crédito horário assenta no princípio segundo

o qual ao maior número de turmas corresponde o maior número de alunos, maior diversidade de cursos e daí a

necessidade de mais horas para trabalho. E quando digo trabalho, refiro-me ao apoio aos nossos alunos.

É preciso também ter em conta que o despacho de organização do ano letivo tem, neste ano, a possibilidade

de flexibilidade na gestão do crédito horário, que foi muito bem recebido por muitos dos diretores, e há também

a previsão de um crédito específico que está inscrito no Despacho Normativo de Organização do Ano Letivo

para, ao nível das tutorias que apresentei no início e de que terei oportunidade ainda de falar, caso seja possível,

acompanhar alunos com duas ou mais situações de retenção.

A hora de crédito será entendida como hora de trabalho e, acima de tudo, não como hora de prémio, como

era entendida até agora.

Por outro lado, a elaboração deste diploma foi feita com base, Sr.ª Deputada, nas reais necessidades, com

a possibilidade de utilização da totalidade do crédito horário, o que não aconteceu até este ano letivo em que a

fórmula, praticamente impossível de entender, era difícil de se concretizar e em que muito do crédito horário que

era dado às escolas acabava por não ser utilizado, o que era claramente gravoso e tornava a capacidade de

resposta dos diretores da escola muito complexa.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos prosseguir com o debate.

Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Odete João.

A Sr.ª Odete João (PS): — Sr. Presidente, Sr. Ministro da Educação, Srs. Secretários de Estado, Sr.as e Srs.

Deputados: O debate vai longo. Falámos da escola pública, dos alunos em idade escolar, mas trago a este

debate também a qualificação dos adultos, porque esta continua a ser uma prioridade do Governo socialista.

Não obstante os enormes esforços feitos através do programa Novas Oportunidades, ainda temos défice de

qualificações.

É urgente retomar um programa concertado que promova a qualificação dos portugueses e por isso mesmo

o Governo socialista inscreveu esta matéria como o primeiro eixo estratégico do Programa Nacional de

Reformas.

Pergunto, Sr. Ministro, o que é que está pensado para a educação de adultos para que, em 2020, se atinja

15% dos adultos em atividades de aprendizagem ao longo da vida.

Páginas Relacionadas
Página 0002:
I SÉRIE — NÚMERO 70 2 O Sr. Presidente: — Boa tarde, Sr.as e Srs. Dep
Pág.Página 2
Página 0003:
20 DE MAIO DE 2016 3 Aplausos do CDS-PP. Este Governo decidiu,
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 70 4 reforma? Vai ser dada formação aos professores?
Pág.Página 4
Página 0005:
20 DE MAIO DE 2016 5 O Sr. Presidente: — Antes de dar a palavra ao Sr. Ministro da
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 70 6 Centrámos o trabalho das escolas na função de e
Pág.Página 6
Página 0007:
20 DE MAIO DE 2016 7 escolar precoce não for inferior aos 10% com que nos compromet
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 70 8 A nós, cabe-nos, pois, como Governo da Repúblic
Pág.Página 8
Página 0009:
20 DE MAIO DE 2016 9 Pergunto, Sr.ª Deputada: por que razão continuamos a alimentar
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 70 10 O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deput
Pág.Página 10
Página 0011:
20 DE MAIO DE 2016 11 O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra a Sr
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 70 12 A Sr.ª Ana Rita Bessa (CDS-PP): — … não
Pág.Página 12
Página 0013:
20 DE MAIO DE 2016 13 Protestos do PS. Mas, Sr. Ministro, além
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 70 14 Finalmente, Sr. Ministro, temos ouvido alguns
Pág.Página 14
Página 0015:
20 DE MAIO DE 2016 15 O Sr. Ministro concorda com esta proposta? Está disponível pa
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 70 16 A Sr.ª Susana Amador (PS): — O CDS quer balanç
Pág.Página 16
Página 0017:
20 DE MAIO DE 2016 17 Como bem salientou o Sr. Ministro da Educação no debate de ur
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 70 18 quantos funcionários vinham para a rua, Sr. Mi
Pág.Página 18
Página 0019:
20 DE MAIO DE 2016 19 Por último, é necessário qualificar a rede de formação profis
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 70 20 Aplausos do PS. Mas queria ainda
Pág.Página 20
Página 0021:
20 DE MAIO DE 2016 21 O Sr. Presidente: — O Sr. Ministro tem mais quatro pedidos de
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 70 22 Agradeço a sua distração, Sr. Presidente.
Pág.Página 22
Página 0023:
20 DE MAIO DE 2016 23 A discussão dos contratos de associação começou, se bem se le
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 70 24 A atual proposta extingue, assim, o mecanismo
Pág.Página 24
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 70 26 Sabemos também que a qualificação dos adultos
Pág.Página 26
Página 0027:
20 DE MAIO DE 2016 27 Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Fez no passado dia 17
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 70 28 Aliás, a proposta de Despacho de Mobilidade po
Pág.Página 28
Página 0029:
20 DE MAIO DE 2016 29 Foi isto que nos mostrou o modelo de cheque-ensino da Suécia.
Pág.Página 29
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 70 30 Eram estas as políticas de futuro? O CDS vem a
Pág.Página 30
Página 0031:
20 DE MAIO DE 2016 31 O Sr. Miguel Tiago (PCP): — É preciso relembrar que os
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 70 32 coragem e determinação. Há um caminho reformis
Pág.Página 32
Página 0033:
20 DE MAIO DE 2016 33 Sabe que em democracia não há ganhadores nem perdedores de de
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 70 34 O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Sr.as
Pág.Página 34
Página 0035:
20 DE MAIO DE 2016 35 Obviamente, há sempre um sinal claro de quando o PSD ficou se
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 70 36 O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Sr. Deputado
Pág.Página 36
Página 0037:
20 DE MAIO DE 2016 37 O Sr. Duarte Filipe Marques (PSD): — Não o vi tão contente qu
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 70 38 Sr. Ministro, sobre contratos de associação, n
Pág.Página 38
Página 0039:
20 DE MAIO DE 2016 39 Entendemos que o que temos vindo a observar ao longo deste an
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 70 40 Terceiro ponto: a centralidade do professor. T
Pág.Página 40
Página 0041:
20 DE MAIO DE 2016 41 Desafio o Sr. Ministro a fazer este exercício com total profu
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 70 42 assim não for, que sentido faz a Constituição
Pág.Página 42