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I SÉRIE — NÚMERO 86

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Antes de mais, vamos proceder à verificação do quórum de deliberação, utilizando para o efeito o sistema

eletrónico.

Pausa.

Srs. Deputados, o quadro eletrónico regista 196 presenças, às quais se acrescentam os Deputados Bruno

Dias, do PCP, Isabel Moreira, do PS, e Sandra Pereira, do PSD, que não conseguiram registar-se

eletronicamente, o que perfaz 199 Deputados presentes, pelo que temos quórum para proceder às votações.

Começamos pelo voto n.º 106/XIII (1.ª) — De pesar pelo falecimento do cidadão luso-brasileiro Francisco

Ivens de Sá Dias Branco (PSD).

Peço à Sr. Secretária Emília Santos o favor de ler o voto.

A Sr.ª Secretária (Emília Santos): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Faleceu no passado dia 24 de junho, em São Paulo, com 81 anos, o empresário Francisco Ivens de Sá Dias

Branco.

Dias Branco, como era conhecido, encarnou plenamente a condição de cidadão luso-brasileiro, unindo,

cultural e economicamente, os dois Países e os dois povos. Filho de Manuel Dias Branco, natural de Angeja,

distrito de Aveiro, soube criar no Brasil um verdadeiro império económico que o transformou em líder na

produção de massas alimentícias e biscoitos em toda a América do Sul. Sucedendo a seu pai na condução dos

negócios da família, criou, a partir de Fortaleza, um verdadeiro grupo económico que inclui 14 unidades

industriais, 25 centros de distribuição e mais de 13 000 funcionários, em todo o território brasileiro.

Dias Branco nunca escondeu a sua relação com Portugal e muito particularmente com a região de Aveiro,

onde fazia questão de se deslocar todos os anos conjuntamente com os mais diversos membros da família. Tal

relação com o nosso País e a sua visibilidade no mundo dos negócios e na sociedade luso-brasileira justificaram

a homenagem que recentemente lhe foi feita pelo Presidente da República, Cavaco Silva, que o distinguiu com

o grau de Grande Oficial da Ordem de Mérito Industrial da República Portuguesa.

Por todos estes motivos, a Assembleia da República, reunida em Plenário, aprova um voto de pesar pela

morte de Francisco Ivens de Sá Dias Branco e apresenta à sua família as suas sentidas condolências.»

O Sr. Presidente: — Vamos votar o voto n.º 106/XIII (1.ª), do PSD, que acabou de ser lido.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Srs. Deputados, passamos ao voto n.º 109/XIII (1.ª) — De pesar pelo falecimento do ex-Deputado Manuel

Lencastre e Menezes de Figueiredo (PS), que vai ser lido pela Sr.ª Secretária Idália Serrão.

A Sr.ª Secretária (Idália Salvador Serrão): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Faleceu no passado dia 28 de junho de 2016, com 88 anos de idade, Manuel Lencastre e Menezes Sousa

Figueiredo.

Nasceu no Porto em 6 de setembro de 1928, mas foi em Vila Nova Gaia que se fixou muito cedo, adotando

esta cidade como sua, e aí viveu a maior parte da sua vida. Dedicou por inteiro a sua vida à sua cidade de

adoção — Vila Nova de Gaia — da qual se tornou uma figura verdadeiramente emblemática e na qual deixou

na hora do seu desaparecimento um rasto de profundo respeito, admiração e saudade.

Foi gestor da Companhia Portuguesa Rádio Marconi e Portugal Telecom, onde se distinguiu

profissionalmente, demonstrando a sua capacidade de liderança, sendo respeitado por todos aqueles que com

ele trabalharam.

Aderiu ao Partido Socialista logo após o 25 de Abril, em 1974, onde foi um destacado militante,

desempenhando diversos cargos na estrutura nacional, distrital e local, assumindo-se sempre como um homem

de ideias, frontal, de grande carácter, factos que o tornaram numa figura incontornável e carismática que serviu

de inspiração a tantos de nós.

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