O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

13 DE OUTUBRO DE 2016

29

tarifas a praticar pelos sistemas de titularidade municipal que não se conformem com as disposições legais e

regulamentares em vigor.

O papel da ERSAR é idêntico ao de outras entidades reguladoras existentes. A ERSAR, com as suas

competências bem definidas, tem efetuado várias recomendações que têm levado os sistemas municipais de

abastecimento de água, saneamento e resíduos urbanos a ajudar a implementar a aplicação da tarifa social.

Entendemos que a existência da ERSAR com as suas atuais competências e atribuições não é um perigo

nem conflitua com a autonomia e competências do poder local.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Srs. Deputados, não havendo mais inscrições para este ponto

da nossa ordem de trabalhos, passamos ao próximo, que consiste na discussão conjunta dos projetos de

resolução n.os 464/XIII (2.ª) — Recomenda ao Governo que intervenha na estrada nacional n.º 2 de forma a

transformar esta via num «produto» de interesse económico e de promoção turística (PSD e CDS-PP) e 495/XIII

(2.ª) — Recomenda ao Governo a consagração da Via Longitudinal de Portugal — EN2 e a sua valorização

(PS).

Para apresentar o projeto de resolução do PSD e do CDS-PP, tem a palavra o Sr. Deputado Carlos Silva, do

PSD.

O Sr. Carlos Santos Silva (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Oito províncias, 11 distritos, 4

serras, 11 rios, 32 municípios. Falo-vos da única estrada que atravessa o País, literalmente, de norte a sul, pelo

interior, de Chaves a Faro.

Esta estrada pode vir a concretizar um produto com potencial interesse económico na promoção do turismo.

Trata-se da espinha dorsal do País, com 738,5 km. Existem poucas no mundo e praticamente nenhuma na

Europa com esta dimensão.

Sr.as e Srs. Deputados, Portugal tem crescido nos últimos anos no setor do turismo e tem recebido galardões

internacionais pelos vários produtos turísticos que oferece. Portugal é de uma riqueza imensa e diversificada,

não obstante ser um País de dimensão reduzida. Apesar desta limitação, muitos outros trilhos e destinos neste

nosso Portugal estão prontos para serem descobertos. Só temos de partir à aventura e deslocarmo-nos ao seu

encontro.

Sr.as e Srs. Deputados, a ideia não é do PSD nem é do CDS. Não somos os donos da estrada só porque

apresentamos um projeto de resolução e o papel do Parlamento não é o de se substituir a ninguém. Muito

trabalho está efetuado pelas regiões de turismo, pelas CCDR (comissões de coordenação e desenvolvimento

regional), pela Infraestruturas de Portugal, pelos autarcas de todos os partidos, sem exceção. Por isso,

saudamos este esforço nacional.

Limitámo-nos, pela nossa condição de Deputados, a dar visibilidade ao projeto, aproveitando um instrumento

legislativo que temos, que é, nem mais nem menos, este projeto de resolução, de aconselhamento ao Governo

nas áreas por si tuteladas para olhar de forma diferente para este diamante por explorar.

Trata-se de um território que reconhecidamente se encontra com necessidade de se redescobrir. Daí a

urgência de tomada de medidas de combate às assimetrias regionais entre esses mesmos territórios.

São medidas como estas que, aproveitando os recursos endógenos, atraem novos públicos, públicos esses

que têm de almoçar, jantar, dormir, enfim, consumir, contribuem para a criação de emprego e

concomitantemente para a fixação de populações.

No fundo, será apostar naquilo que já existe, modernizando, melhorando estruturas, valorizando a economia

local. A estrada nacional n.º 2 é, sem sombra de dúvida, o instrumento de muitos diferentes tipos de turismo

mesmo os mais sofisticados, como sejam as novas tendências estratégicas em matéria ambiental, mobilidade

ciclável e pedestrianismo.

Outro grande potencial destas regiões é uma característica intrínseca do povo português: a simpatia das

pessoas, a disponibilidade para receber bem, com qualidade, oferecendo o que de melhor têm.

Sr.as e Srs. Deputados, tudo isto nos deve fazer refletir a nós, Parlamento, e ao Governo, para que possamos

encarar esta via nacional com um olhar uno, coeso e integrado, que permita a sua proteção, conservação,

promoção e dinamização.

Páginas Relacionadas
Página 0003:
13 DE OUTUBRO DE 2016 3 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, Sr.as e Srs. Fu
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 11 4 Portugal reforça-se na Europa graças à sua voca
Pág.Página 4
Página 0005:
13 DE OUTUBRO DE 2016 5 Da mesma forma, salientamos igualmente a extraordinária imp
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 11 6 O Sr. Presidente: — Tem a palavra, para
Pág.Página 6
Página 0007:
13 DE OUTUBRO DE 2016 7 numa estratégia comum, ativa, eficaz e global de defesa e p
Pág.Página 7
Página 0008:
I SÉRIE — NÚMERO 11 8 originalidade própria, não mimetizando aspetos
Pág.Página 8
Página 0009:
13 DE OUTUBRO DE 2016 9 Os países mais pobres são os mais vulneráveis a fenómenos c
Pág.Página 9
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 11 10 Mas vamos falar, então, do dia a dia e comecem
Pág.Página 10
Página 0011:
13 DE OUTUBRO DE 2016 11 é aquilo que temos visto, que é a política de esconder a v
Pág.Página 11
Página 0012:
I SÉRIE — NÚMERO 11 12 A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Exatamente! <
Pág.Página 12
Página 0013:
13 DE OUTUBRO DE 2016 13 Sei que vos custa ouvir, mas são os factos, e contra facto
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 11 14 O Sr. Ministro Adjunto (Eduardo Cabrita): — Sr
Pág.Página 14
Página 0015:
13 DE OUTUBRO DE 2016 15 Nos transportes, à beira de eleições, tentaram fazer ajust
Pág.Página 15
Página 0016:
I SÉRIE — NÚMERO 11 16 investem e até têm dificuldades para comprar e
Pág.Página 16
Página 0017:
13 DE OUTUBRO DE 2016 17 Mas passemos para a saúde: de 2011 a 2014, menos 1500 milh
Pág.Página 17
Página 0018:
I SÉRIE — NÚMERO 11 18 O Sr. Filipe Lobo d’Ávila (CDS-PP): — N
Pág.Página 18
Página 0019:
13 DE OUTUBRO DE 2016 19 A Sr.ª Paula Santos (PCP): — … senão não teria promovido p
Pág.Página 19
Página 0020:
I SÉRIE — NÚMERO 11 20 A Sr.ª Paula Santos (PCP): — Este também é um
Pág.Página 20
Página 0021:
13 DE OUTUBRO DE 2016 21 O Sr. João Oliveira (PCP): — Não precisa de trombetas a ac
Pág.Página 21
Página 0022:
I SÉRIE — NÚMERO 11 22 A Sr.ª Luísa Salgueiro (PS): — … a aumentar o
Pág.Página 22
Página 0023:
13 DE OUTUBRO DE 2016 23 O Sr. Ministro Adjunto: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Dep
Pág.Página 23
Página 0024:
I SÉRIE — NÚMERO 11 24 situação no Brasil, das eleições norte-america
Pág.Página 24
Página 0025:
13 DE OUTUBRO DE 2016 25 Há um ano, decidimos, nesta Casa, a alteração da forma de
Pág.Página 25
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 11 26 Daí propormos que possa haver alterações nos e
Pág.Página 26
Página 0027:
13 DE OUTUBRO DE 2016 27 Sr. Presidente, permita-me realçar o empenhamento dos func
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 11 28 Assim, apoiaremos todas as medidas que visem m
Pág.Página 28
Página 0030:
I SÉRIE — NÚMERO 11 30 Transformar esta estrada numa via verde nacion
Pág.Página 30
Página 0031:
13 DE OUTUBRO DE 2016 31 recuperação de toda a sua marcação granítica, casas e abri
Pág.Página 31
Página 0032:
I SÉRIE — NÚMERO 11 32 na âncora de alguma economia local, nomeadamen
Pág.Página 32
Página 0033:
13 DE OUTUBRO DE 2016 33 de milhões de euros enterrados em PPP (parcerias público-p
Pág.Página 33
Página 0034:
I SÉRIE — NÚMERO 11 34 estrada nacional n.º 2 de cima a baixo, na alt
Pág.Página 34
Página 0035:
13 DE OUTUBRO DE 2016 35 Vozes do PSD: — É verdade! O Sr. Carl
Pág.Página 35
Página 0036:
I SÉRIE — NÚMERO 11 36 A alternativa ao desemprego não é a precarieda
Pág.Página 36
Página 0037:
13 DE OUTUBRO DE 2016 37 que se abram lugares no mapa de pessoal dos organismos púb
Pág.Página 37
Página 0038:
I SÉRIE — NÚMERO 11 38 Já agora, convém lembrar, como ainda há pouco
Pág.Página 38
Página 0039:
13 DE OUTUBRO DE 2016 39 nada se passava como ainda ajudou à festa. Ao nível da adm
Pág.Página 39
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 11 40 O Sr. António Filipe (PCP): — Muito bem! <
Pág.Página 40
Página 0041:
13 DE OUTUBRO DE 2016 41 O Sr. Rui Riso (PS): — Termino, Sr. Presidente.
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 11 42 O Sr. António Filipe (PCP): — A ideia não foi
Pág.Página 42
Página 0043:
13 DE OUTUBRO DE 2016 43 Gostava de lhes perguntar, Srs. Deputados, nomeadamente do
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 11 44 Protestos do PSD e do CDS-PP. Nã
Pág.Página 44
Página 0045:
13 DE OUTUBRO DE 2016 45 será, aliás, possível com as valiosas infraestruturas lite
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 11 46 Quando olhamos para este território na sua rel
Pág.Página 46
Página 0047:
13 DE OUTUBRO DE 2016 47 O Sr. António Costa Silva (PSD): — Mas, Sr. Deputado José
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 11 48 O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — Sr. Presid
Pág.Página 48
Página 0049:
13 DE OUTUBRO DE 2016 49 O Sr. Pedro Mota Soares (CDS-PP): — O grande paradoxo aqui
Pág.Página 49
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 11 50 A Assembleia da República e o País tinham todo
Pág.Página 50
Página 0051:
13 DE OUTUBRO DE 2016 51 Parte da resposta à segunda pergunta encontra-se na incapa
Pág.Página 51
Página 0052:
I SÉRIE — NÚMERO 11 52 O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Sr.
Pág.Página 52
Página 0053:
13 DE OUTUBRO DE 2016 53 Deste modo, o Relatório é deficiente quanto aos factos e t
Pág.Página 53
Página 0054:
I SÉRIE — NÚMERO 11 54 O Sr. Deputado quer esconder isto, mas
Pág.Página 54
Página 0055:
13 DE OUTUBRO DE 2016 55 Vozes do PSD: — Muito bem! O Sr. José
Pág.Página 55
Página 0056:
I SÉRIE — NÚMERO 11 56 sequer da acusação que fez ou de trocas de fav
Pág.Página 56
Página 0057:
13 DE OUTUBRO DE 2016 57 A Sr.ª CecíliaMeireles (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e
Pág.Página 57
Página 0058:
I SÉRIE — NÚMERO 11 58 apesar de ter havido um grupo parlamentar — qu
Pág.Página 58
Página 0059:
13 DE OUTUBRO DE 2016 59 A próxima sessão plenária realizar-se-à amanhã, às 15 hora
Pág.Página 59