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I SÉRIE — NÚMERO 11

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Portugal reforça-se na Europa graças à sua vocação atlântica e universalista e podemos dizer também que

se reforça no mundo através dessa vocação. Os restantes países de língua portuguesa reforçam-se na relação

com a Europa e com um Portugal democrático e europeu.

Saúdo a visão da geração de estadistas que há 20 anos souberam ultrapassar bloqueios anacrónicos e,

assim, fundar a CPLP, uma nova comunidade no concerto das nações, uma comunidade que tem por base uma

história e uma língua comuns, uma profunda ligação entre povos e culturas, mas uma comunidade que se projeta

cada vez mais como uma comunidade de cooperação, de comércio, de desenvolvimento económico e de

segurança.

Saibamos honrar a memória e a visão dos fundadores através da construção dessa CPLP do futuro.

Aplausos do PSD, do PS, do CDS-PP e do PAN.

Vou agora passar a palavra aos grupos parlamentares.

Em nome do Grupo Parlamentar do PSD, tem a palavra o Sr. Deputado José Cesário.

O Sr. José Cesário (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O Partido Social Democrata saúda a

celebração dos 20 anos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

É, sem dúvida, uma data especial, uma data em que comemoramos o encontro de povos irmãos, capazes

de traçar caminhos comuns num mundo global em que não há lugar para países isolados.

Este encontro de países soberanos e de povos que sabem dar as suas mãos baseou-se na nossa

extraordinária língua comum, a língua de Camões, de Jorge Amado e de tantos outros vultos da cultura universal,

sem a qual não haveria CPLP.

Como disse Mia Couto, «A nossa língua comum foi construída por laços antigos, tão antigos que por vezes

lhes perdemos o rasto. De uma vez por todas, superemos receios e fantasmas. De uma vez por todas,

namoremos o futuro para que ele se enamore de nós».

É exatamente em nome desse futuro que hoje aqui exaltamos os nossos valores comuns. Mas, para isso,

não podemos esquecer todos os que, de uma forma ou outra, contribuíram para que a CPLP seja hoje uma

realidade.

Este é o momento para dizer obrigado a tantos, muitas vezes incógnitos, que simbolicamente aqui evoco,

citando figuras como José Aparecido de Oliveira, Marcolino Moco, Joaquim Chissano, Armindo Vaz de Almeida,

Mascarenhas Monteiro, João Bernardo Vieira, José Sarney, José Eduardo dos Santos, Fernando Henrique

Cardoso, Aníbal Cavaco Silva, António Guterres, Durão Barroso, Jaime Gama, António Monteiro e, mais tarde,

mas não menos importantes, Xanana Gusmão, Ramos Horta e, hoje, Murade Murargy.

Porém, estejamos bem conscientes de que os sucessos atingidos só se consolidarão com novos desafios

que devem ser assumidos globalmente.

Desde logo, importa que a nova visão estratégica seja aplicada partindo do princípio que a CPLP não tem,

nem terá, proprietários. O seu êxito passa pela coesão, pela partilha, pelo respeito comum, pela cooperação.

Nesta lógica, importa desenvolver articuladamente mecanismos que fomentem experiências comuns no

domínio da cooperação político-diplomática, da educação, da aproximação entre instituições universitárias e de

formação, da circulação de pessoas, particularmente estudantes, professores, investigadores e

empreendedores, da criação de redes de negócios, do desenvolvimento de uma agenda digital comum e da

melhoria das políticas de ensino e divulgação do Português através da ação concertada dos governos e do

reforço do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP).

Sr. Presidente, Srs. Deputados, há algo de fundamental que não queremos deixar de assinalar hoje. Não

podemos esquecer a importância da assunção global da intransigente defesa dos direitos do homem, da

liberdade de expressão e da participação democrática, áreas em que importa aprofundar o diálogo diplomático

e a concertação.

E, por falar em concertação, estando na Assembleia da República, não quero deixar de salientar a

importância estratégica da Assembleia Parlamentar da CPLP, órgão indispensável para o fomento deste diálogo

democrático, capaz de superar as pequenas divergências em nome dos grandes interesses globais dos povos

que representamos.

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