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I SÉRIE — NÚMERO 19

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O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Esteja sereno, Sr. Deputado! Esteja sereno, Sr. Deputado!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Discurso salazarento e anticomunista!

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Esteja sereno, Sr. Deputado!

Aplausos do PSD.

Não gosta de ouvir as verdades! Não gosta de ouvir as verdades!

Protestos do PS e do PCP.

Os senhores estão a prejudicar a escola pública e fazem parte do Governo.

Protestos do PCP.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Srs. Deputados…

O Sr. Amadeu Soares Albergaria (PSD): — Fica, portanto, a pergunta, Sr. Ministro das Finanças e, já agora,

Sr. Primeiro-Ministro, que está ao seu lado: é este o reacender da paixão socialista pela educação?

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado

Paulino Ascenção, do Bloco de Esquerda.

O Sr. Paulino Ascenção (BE): — Sr. Presidente, Sr. Ministro Mário Centeno, referiu, na sua apresentação,

o reforço do investimento público no próximo Orçamento, e que tanta falta ele faz.

Referiu, em concreto, a construção de três hospitais, mas não referiu o novo hospital da Madeira e lembro

que este investimento foi um compromisso assumido pelo Sr. Primeiro-Ministro quando esteve na Região,

aquando da última visita oficial.

Vozes do PSD: — A sério?!

O Sr. Paulino Ascenção (BE): — É certo que a Madeira goza de autonomia, que teve muitos milhões que

desbaratou em obras inúteis e que com esses montantes podia ter construído vários hospitais, mas escolheu

não o fazer.

Porém, acima da incompetência do poder regional e da sua incúria, há uma população desamparada,

castigada com uma dupla austeridade, regional e nacional, e que carece da solidariedade da República para ter

este equipamento importante a fim de terem tratamentos de saúde condignos.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra o Sr. Deputado

Miguel Santos, do PSD.

O Sr. Miguel Santos (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados, Sr. Ministro das

Finanças, ontem, na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, o Sr. Ministro falou do

défice da saúde em 2015 e eu procurei explicar-lhe o que é que se tinha passado, nomeadamente as razões

que levaram àquele resultado final.

Agora entendo que as explicações que dei ontem já não são suficientes porque aquele que era o défice que

foi referido ontem com base nos dados da conta consolidada da ACSS (Administração Central do Sistema de

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