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5 DE NOVEMBRO DE 2016

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Mas não é só por isso que nos apresentamos com a credibilidade acrescida. É que, depois de termos tido a

execução orçamental em 2016 e depois de termos dito que a prioridade da nossa política económica era

emprego, emprego, emprego, chegamos aqui, hoje, um ano depois, e podemos dizer que a taxa de desemprego

desceu de 12,4% para 10,8%, que temos, hoje, menos 80 000 desempregados e temos mais 90 000 postos de

trabalho criados.

Aplausos do PS.

Um ano depois, podemos dizer que o investimento das empresas aumentou 7,7% e que o investimento direto

estrangeiro nas indústrias transformadoras aumentou 70% relativamente ao ano anterior.

Risos do PSD.

Mas podemos dizer mais: é que chegámos aqui tendo eliminado a sobretaxa para 68% dos contribuintes,

tendo reposto os salários da função pública, tendo reposto as pensões, que tinham sido cortadas, tendo reposto

o rendimento social de inserção, o complemento solidário para idosos e o abono de família, que tinham sido

cortados.

Alargámos a tarifa social da energia de 60 000 famílias para 700 000 famílias e até podemos dizer que

reduzimos o IVA da restauração, que reduzimos o horário de trabalho para as 35 horas na função pública e que

repusemos os feriados que tinham sido cortados pela anterior maioria.

Aplausos do PS e do Deputado do BE José Manuel Pureza.

Não obstante termos feito isto tudo, podemos chegar aqui, hoje, e dizer que tivemos o défice orçamental

mais baixo de toda a nossa democracia e que conseguimos o que vocês falharam depois de quatro anos de

Governo.

Aplausos do PS.

Protestos do Deputado do PSD Pedro Passos Coelho.

O Sr. Luís Montenegro (PSD): — Diga lá o que foi que aconteceu!…

O Sr. Primeiro-Ministro: — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, a conclusão é óbvia: sim, havia

alternativa!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Para pior!

O Sr. Primeiro-Ministro: — O caminho não era o corte de direitos, o caminho não era o corte de rendimentos,

o caminho não era tirar pensões e salários. Não! O caminho é o que estamos a prosseguir e é aquele que iremos

continuar a prosseguir.

Aplausos do PS.

Permitam-me, por isso, uma palavra de agradecimento, em primeiro lugar, naturalmente, ao Sr. Ministro das

Finanças e à sua equipa.

Aplausos do PS.

Vozes do PSD: — Ah!…

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