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21 DE ABRIL DE 2017

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O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel

Pires.

A Sr.ª IsabelPires (BE): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Em primeiro lugar, saúdo os subscritores

da petição n.º 139/XIII (1.ª), que pugnam pela necessidade de construir um novo hospital em Torres Vedras.

A questão do hospital de Torres Vedras e dos problemas associados à criação do Centro Hospitalar do Oeste

para este concelho não são novos. Tal como esta petição, também a petição n.º 240/XIII (2.ª) apelava a uma

melhoria da prestação dos cuidados de saúde em Torres Vedras decorrentes da reorganização do Centro

Hospitalar do Oeste. Portanto, apesar de esta petição não ter obtido o número de assinaturas suficientes para

ser discutida em Plenário, visava sobre o tema que está em discussão.

Da parte do Bloco de Esquerda, o problema está muito bem identificado nas duas petições.

Como também temos vindo a dizer, o problema tem a ver exatamente com a criação dos centros hospitalares

e, neste caso, com a criação do Centro Hospitalar do Oeste, que desmantelou os serviços e que, no caso do

hospital de Torres Vedras, retirou a especialidade de maternidade e o internamento pediátrico superior a dois

dias. Portanto, estão, hoje, encerradas essas especialidades no hospital de Torres Vedras.

Para além disso, por um lado, não foram tidas em conta as distâncias que ligam os vários hospitais do Centro

Hospitalar e, por outro lado, há que ter em conta que existe não só um défice na estrutura do próprio hospital de

Torres Vedras, como há problemas associados à inexistência de transportes públicos que garantam a

mobilidade dos pacientes entre os vários hospitais, sendo que, nas especialidades que foram encerradas,

especificamente em Torres Vedras, a dificuldade é ainda maior, porque estamos a falar da maternidade e

sabemos que as dificuldades de deslocação são necessariamente maiores. E também sabemos da retirada que

existiu do transporte de doentes. Portanto, existem vários problemas, a nosso ver, a resolver.

Temo-nos batido para que haja um maior investimento de equipamentos, edifícios e profissionais. A revisão

desta organização é cada vez mais urgente e pedida pelas populações dos centros hospitalares.

Para terminar, deixo uma nota relativamente à questão dos precários e do trabalho precário no Centro

Hospitalar do Oeste. Sabemos que tem havido um movimento muito relevante, por parte daqueles trabalhadores,

nomeadamente dos que trabalham nas Caldas da Rainha, e esperamos que o processo que está em curso de

integração dos precários do Estado possa também resolver este problema.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Peço-lhe que termine, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª IsabelPires (BE): — Termino, dizendo que sabemos que ainda não há previsão para a construção do

novo hospital, sabemos que existem investimentos para alguns cuidados de saúde primários e algumas obras

no hospital. Mas isso, seguramente, não vai resolver o problema de raiz do hospital de Torres Vedras e que é

absolutamente necessário.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel

Galriça Neto.

A Sr.ª IsabelGalriçaNeto (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Gostaria obviamente de

começar por cumprimentar os mais de 4000 peticionários que chamam a atenção para o problema da prestação

dos cuidados hospitalares na região do Oeste.

Este é um problema que tem preocupado o CDS desde há muito tempo e não podemos deixar de assinalar

que, recentemente, tivemos a oportunidade de nos deslocarmos, com a Presidente do nosso partido, ao hospital

das Caldas da Rainha.

Não deixando de ressaltar, de forma alguma, o empenho dos profissionais de saúde que trabalham no

referido hospital, o que não podemos deixar de dizer é que constatámos, in loco, que há problemas muito graves

no hospital das Caldas da Rainha que dizem respeito ao aumento da dívida aos fornecedores em milhões de

euros no último ano, às dívidas de milhares de horas aos enfermeiros, aos problemas de contratação de

assistentes administrativos e de psicólogos, entre vários outros.

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