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22 DE ABRIL DE 2017

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A Assembleia da República, reunida em Plenário no dia 21 de abril de 2017, manifesta o seu pesar pelo

falecimento de António Silva Gomes e endereça aos seus familiares, amigos e admiradores as suas sentidas

condolências».

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Vamos passar ao voto n.º 282/XIII (2.ª) — De pesar pelo falecimento de Alberto Carneiro (PCP), que será

lido pela Sr.ª Secretaria Sandra Pontedeira.

A Sr.ª Secretária (Sandra Pontedeira): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«No passado dia 15 de março faleceu no Porto, aos 79 anos de idade, Alberto Carneiro.

Nascido em S. Mamede do Coronado, em 1937, provém de uma humilde família e começa a trabalhar ainda

criança como aprendiz numa das várias oficinas de santeiro que existiam na aldeia. Começa aqui o seu

primordial contacto com a escultura, consubstanciada na prática do talhe da madeira de imagens populares,

mas também no trabalho com a pedra e o marfim.

Em 1961, inscreve-se no curso de escultura da Escola Superior de Belas Artes do Porto (ESBAP), que

termina em 1967, partindo no ano seguinte para Londres e vindo a frequentar a Saint Martin's School of Art.

Foi professor de Escultura na Escola Superior de Belas Artes do Porto, na década de 1970, diretor

pedagógico e artístico no Círculo de Artes Plásticas da Universidade de Coimbra, entre 1972 e 1985, e professor

na Faculdade de Arquitetura na Universidade do Porto.

Durante o fascismo, Alberto Carneiro foi membro da Comissão Regional do Porto da Comissão Nacional de

Socorro aos Presos Políticos. Integrou esta estrutura unitária e deu força à resistência antifascista, apoiando

aqueles que lutaram pela democracia e a liberdade.

Participou na Alternativa Zero, exposição coletiva organizada por Ernesto de Sousa em 1977, que reuniu um

conjunto de jovens artistas que recomeçavam a trabalhar no nosso país sob os ecos da Revolução de 25 de

Abril de 1974.

Foi distinguido várias vezes ao longo da carreira, entre outros, com o Prémio Nacional de Escultura (1968)

ou o Prémio Nacional de Artes Plásticas da Associação Internacional de Críticos de Arte (1985). Reconhecido

nacional e internacionalmente, continuava a ter na aldeia onde nasceu a sua residência e o seu local de trabalho.

A Assembleia da República, reunida em Plenário em 21 de abril de 2017, expressa o seu pesar pelo

falecimento de Alberto Carneiro e endereça aos familiares as suas condolências.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Vamos passar ao voto n.º 289/XIII (2.ª) — De pesar pelo falecimento de Maria Helena Rocha Pereira (PS,

BE, CDS-PP, PCP e PSD).

Peço à Sr.ª Secretária Idália Serrão o favor de proceder à leitura deste voto.

A Sr.ª Secretária (Idália Serrão): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto de pesar é do seguinte teor:

«Nascida no Porto, em 1925, morreu no passado dia 10 de abril, aos 91 anos, Maria Helena Rocha Pereira.

Licenciada e doutorada em Estudos Clássicos na Universidade de Coimbra, em 1956, com a tese

Concepções helénicas de felicidade no além: de Homero a Platão, foi a primeira mulher doutorada na

Universidade de Coimbra e a primeira mulher professora catedrática daquela universidade, onde deu aulas até

se jubilar em 1995, tendo-se mantido durante décadas como o rosto dos Estudos Clássicos em Portugal.

Especializou-se na Universidade de Oxford e publicou mais de 300 livros e artigos, em Portugal e no

estrangeiro. Entre as suas obras mais conhecidas estão os dois volumes dos Estudos de História da Cultura

Clássica, as suas compilações de textos gregos e latinos, e as traduções que fez das grandes tragédias de

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