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I SÉRIE — NÚMERO 5

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A criação de muitas das infraestruturas e culturas que ainda hoje marcam o setor agrícola em Trás-os-Montes

conferiu a António Clemente Menéres Manso a designação de ‘pai’ da agricultura transmontana.

Reunida em sessão plenária, a Assembleia da República apresenta as condolências à família e às muitas

associações em que exerceu funções.»

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar este voto.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

De seguida, vamos votar o voto n.º 398/XIII (3.ª) — De pesar pelo falecimento de D. Manuel Martins,

apresentado pelo Presidente da AR e subscrito por Deputados do PS, do PSD e do CDS-PP, que vai ser lido

pelo Sr. Secretário Duarte Pacheco.

O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Foi com profunda tristeza que a Assembleia da República tomou conhecimento do falecimento de D. António

Martins, Bispo Emérito de Setúbal.

D. António Martins nasceu em Matosinhos, em 20 de janeiro de 1927.

Licenciado em Direito Canónico pela Universidade Gregoriana de Roma, em 1954, cedo revelou a sua

conceção de vida religiosa, próxima e solidária, sob a inspiração do Bispo do Porto, D. António Ferreira Gomes.

O exílio de D. António tira-o do seminário e leva-o à paróquia da Cedofeita, onde desenvolve uma notável

obra social, nomeadamente junto das crianças da paróquia.

O regresso do Bispo do Porto representa o seu regresso ao seminário, antecâmara da sua nomeação, já

depois do 25 de Abril, como Bispo de Setúbal.

É em pleno ‘Verão Quente’ de 1975 que é nomeado Bispo de Setúbal e o seu lema passa logo a ser: ‘Nasci

bispo em Setúbal, agora sou de Setúbal’.

Adotou aquela terra como sua e a terra adotou-o como bispo do povo de Setúbal.

Foram 23 anos ao serviço da diocese e da população de Setúbal, com uma ação particularmente visível junto

dos mais pobres e dos setores mais excluídos da sociedade.

Durante esses anos, Setúbal atravessou várias transformações económicas e profundas crises sociais. D.

Manuel Martins disse sempre ‘presente’. Com as suas palavras corajosas, a sua intervenção voluntária e os

seus gestos generosos, soube cativar o respeito das instituições e levar conforto aos mais desfavorecidos.

Era Prémio Direitos Humanos da Assembleia da República.

Reunida em Plenário, a Assembleia da República manifesta agora, na hora do seu desaparecimento, o seu

mais sentido pesar, transmitindo à diocese de Setúbal e aos seus familiares e amigos toda a solidariedade.»

O Sr. Presidente: — Vamos votar o voto.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Vamos proceder à votação do voto n.º 400/XIII (3.ª) — De pesar pelo falecimento de Jorge Listopad,

apresentado pelo Presidente da AR e subscrito por Deputados do PS e do PSD, que vai ser lido pela Sr.ª

Secretária Idália Salvador Serrão.

A Sr.ª Secretária (Idália Salvador Serrão): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«É com grande tristeza que a Assembleia da República testemunha o falecimento de Jorge Listopad.

Nascido em Praga, atual República Checa, em 1921, estava desde os anos 60 radicado em Portugal.

Jorge Listopad é um nome maior da cultura portuguesa e europeia, tendo deixado a sua marca no ensino,

através da fundação da Escola Superior de Teatro e Cinema, mas também no teatro, na literatura, na televisão

e na música.

Teve uma vida cheia e ao longo da vida cruzou-se com grandes referências da vida intelectual nacional e

internacional.

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