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I SÉRIE — NÚMERO 22

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O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Telmo Correia, do

CDS-PP.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr. Presidente, de forma breve, uma vez que disponho de 1 minuto,

gostaria de deixar claro uma ou duas ideias fundamentais, um pouco na sequência da última intervenção.

Para nós, o mais importante é sublinhar que é tempo de o Governo e de o Partido Socialista saírem da

defensiva nesta matéria, assumirem as suas responsabilidades e começarem seriamente a resolver os

problemas das vítimas, das empresas e daqueles que estão nas regiões afetadas.

A Sr.ª Vânia Dias da Silva (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Essa é a questão essencial.

Também queria deixar claro que votaremos coerentemente, como fizemos no passado, todas as iniciativas

que venham ao encontro das nossas ou algumas iniciativas que possam complementar as nossas,

independentemente do partido ou da força política que as tenha apresentado.

A Sr.ª Vânia Dias da Silva (CDS-PP): — Muito bem!

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Que não haja dúvidas sobre isso.

Deixo só uma última reflexão: algumas forças políticas que falam agora podiam ter resolvido esta questão no

Orçamento do Estado, porque tiveram oportunidade e não o fizeram.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Para uma última intervenção neste ponto da ordem do dia, tem a palavra

o Sr. Deputado Nuno Serra, do PSD.

O Sr. Nuno Serra (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: O debate de hoje, agendado pelo PSD, tinha

três objetivos muito claros.

O primeiro era para apresentar soluções que fossem, no fundo, combater as que foram as reconhecidas

fragilidades do sistema e para que pudéssemos estar mais bem preparados no futuro para outras catástrofes

como as que aconteceram neste verão.

O segundo era para ajustar os instrumentos de apoio às vítimas para que pudessem, de alguma forma,

recuperar o potencial produtivo e para restabelecer as atividades económicas nessas regiões mais fustigadas.

O terceiro era para debater a importância de uma nova visão integrada e holística de Portugal, da sua

interioridade e da ruralidade.

É olhando para os erros do passado que se melhora o futuro. É criando novas propostas, novas alternativas

que melhoramos aquilo que temos hoje.

Não é estando constantemente a culpar o passado, a criticar reactivamente tudo o que se apresenta, a dizer

que não a todas as propostas, a todas as decisões, mandando as culpas para terceiros, que se consegue

construir algo diferente.

Infelizmente, foi essa a atitude que o Partido Socialista e o Governo, por não comparência, tiveram neste

debate.

Por um lado, não trouxeram nenhuma proposta que valorizasse as pessoas que ainda persistem no mundo

rural e que quererão continuar lá depois destes incêndios.

Por outro lado, demitiram-se da responsabilidade de olhar a longo prazo para as consequências que a perda

económica destes incêndios terão a 10, 15 ou 20 anos na vida daqueles que lá estão hoje e que tudo perderam.

Sem esta valorização e sem políticas públicas condizentes, perguntamos quem poderá e quererá viver em

regiões sem oportunidades de emprego e onde o rendimento da terra não é atrativo.

Mais: qual é o futuro que o País reserva para este mundo rural e para todos aqueles que viviam lá antes dos

incêndios?

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