O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

6 DE JANEIRO DE 2018

25

O Sr. Presidente — Srs. Deputados, vamos votar o voto que acabou de ser lido.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Passamos agora ao voto n.º 462/XIII (3.ª) — De pesar pelo falecimento de Guida Maria, apresentado pelo

Presidente da AR e subscrito por Deputados do PS, do BE e do PSD.

Peço à Sr.ª Secretária Idália Serrão o favor de ler o voto.

A Sr.ª Secretária (Idália Salvador Serrão): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«Foi com sentida tristeza que a Assembleia da República recebeu a notícia do falecimento de Guida Maria,

atriz que o País se habituou a admirar.

Guida Maria nasceu em Lisboa, a 23 de janeiro de 1950.

Cedo abraçou a carreira no teatro, tendo-se formado no Conservatório Nacional e na American Academy of

Dramatic Arts, em Nova Iorque.

Em 1978, entrou para a Companhia Residente do Teatro Nacional D. Maria II, à qual pertenceu até 1998,

ano da extinção da companhia.

Participou em inúmeras peças, algumas de grande sucesso popular, como foi o caso de Os Monólogos da

Vagina, de Eve Ensler, que esteve em cena no Teatro Estúdio do Casino do Estoril, já em 2000.

Fez também cinema ao lado de realizadores como António Macedo, Artur Semedo, João Botelho e Lauro

António.

Na televisão, entrou em diversas séries e telenovelas, que lhe permitiram mostrar o seu talento junto do

grande público.

Reunidos em sessão plenária, os Deputados à Assembleia da República manifestam à família e amigos de

Guida Maria o mais profundo pesar pelo seu desaparecimento.»

O Sr. Presidente — Srs. Deputados, vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Informo que se encontram nas galerias familiares da atriz Guida Maria, a quem também apresento os meus

sentidos pêsames.

Srs. Deputados, na sequência dos votos que acabámos de aprovar, vamos guardar 1 minuto de silêncio.

A Câmara guardou, de pé, 1 minuto de silêncio.

Vamos passar ao voto n.º 463/XIII (3.ª) — De condenação pela facilitação do recurso à pena de morte em

Israel, apresentado pelo BE e subscrito por Deputados do PS.

Peço ao Sr. Secretário Moisés Ferreira o favor de ler o voto.

O Sr. Secretário (Moisés Ferreira): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o voto é do seguinte teor:

«No dia 3 de janeiro, o Parlamento israelita aprovou em primeira leitura um projeto de lei que irá facilitar a

aplicação da pena de morte a condenados por ataques mortais ou crimes de terrorismo em tribunais.

O Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou que ‘em situações extremas também há uma lógica

simples, e a lógica simples é: se alguém mata e ri, não passará o resto da vida na prisão, mas será executado’.

Esta linguagem é promotora do ódio e da guerra, numa região que desespera pela paz. Recorde-se que a última

sentença de morte emitida em Israel data de 1962 e levou à execução do criminoso de guerra nazi Adolf

Eichmann.

A Comissão Europeia repudiou esta decisão através do seu porta-voz, Carlos Martin Ruiz de Gordejuela: ‘A

UE opõe-se à pena de morte, em todas as circunstâncias e sem exceção, e estamos a trabalhar para a abolição

universal’.

Páginas Relacionadas
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 32 26 Esta primeira votação do Parlamento do Estado
Pág.Página 26