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29 DE SETEMBRO DE 2018

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movimento paralímpico em Portugal é um momento relevante porque é por intermédio deste movimento que

conseguimos promover a coesão social do nosso País, a inclusão, a superação e, como já foi afirmado pelos

meus Colegas, os valores da igualdade.

Na semana em que se assinalam 10 anos do Comité Paralímpico de Portugal, temos de começar por

cumprimentar o Sr. Presidente do Comité, José Manuel Lourenço, e, na sua pessoa, felicitar e agradecer o

trabalho desenvolvido ao longo dos anos nesta instituição. Têm sido 10 anos de afirmação e evolução positiva

do movimento paralímpico em Portugal, pelo que cumpre também deixar, publicamente, uma palavra de

reconhecimento a todos os atletas, aos familiares, aos dirigentes, aos treinadores, aos técnicos das diversas

especialidades, às federações e a todos os que têm contribuído para esta evolução positiva do movimento

paralímpico em Portugal. Porque é aqui, por intermédio do desporto que para as pessoas com deficiência o que

era impossível torna-se realidade: ganham mais autoestima, mais confiança nas suas capacidades, acreditam

mais neles próprios.

E tudo começa com um sonho para estes jovens, que se tornam adultos. Cada atleta tem um sonho ao início

e é verdade que eles estipulam objetivos e alcançam resultados, e os paralímpicos trazem medalhas para

Portugal e têm sido muitas as alegrias que estes atletas têm trazido para o nosso País.

Por isso, para além do agradecimento pelo trabalho desenvolvido até agora, importa também deixar aqui, na

Assembleia da República, uma palavra de estímulo e de confiança na preparação dos jogos de Tóquio 2020,

para que os paralímpicos consigam atingir os seus objetivos, que são os nossos objetivos, e para que

mantenham sempre como matriz principal honrar a camisola de Portugal e demonstrar ao mundo todo enorme

potencial desportivo que existe no nosso País. É isso mesmo que os atletas paralímpicos têm feito nas suas

participações internacionais: honram Portugal e mostram que todos temos a oportunidade de sermos felizes.

É por isso que, no âmbito dos diplomas que estão hoje em discussão na Assembleia da República, a posição

do Grupo Parlamentar do PSD é favorável a este reforço da valorização do movimento paralímpico e, em nome

do princípio da igualdade de oportunidades, consideramos que os atletas paralímpicos não devem ser

discriminados em termos de apoios, pelo que defendemos, igualmente, o direito à equidade. Os valores das

bolsas e dos prémios desportivos dos atletas paralímpicos devem estar equiparados aos dos atletas olímpicos.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!

O Sr. Pedro Pimpão (PSD): — Porque estamos a falar de um projeto coletivo que vai muito para além da

exclusiva dimensão desportiva, porque considera como fim último a inclusão das pessoas com deficiência em

Portugal, Sr. Presidente, queria deixar um agradecimento: obrigado a todos os que têm mantido bem viva a

chama do movimento paralímpico em Portugal, obrigado pelo que fazem pelo nosso País!

Aplausos do PSD e do Deputado do CDS-PP João Pinho de Almeida.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Tem a palavra, para encerrar este debate, o Sr. Deputado João Almeida,

do CDS-PP.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Telegraficamente, a

encerrar este debate, a minha intervenção vai exatamente no mesmo sentido em que o abri, pois o debate

confirmou aquilo que se adivinhava, ou seja, que todos os grupos parlamentares partilham, obviamente, do

mesmo espírito relativamente a esta matéria e, sendo eu Deputado de um partido da oposição faz sentido fazê-

lo, devo acrescentar que temos também confiança de que o Governo também tem e que, portanto, estas

recomendações, nem sempre assim acontece, serão respeitadas pelo Governo e será cumprido aquilo que nelas

está inscrito.

Aproveito esta oportunidade para lembrar que este esforço de apoio ao movimento paralímpico não pode

ficar apenas pelas bolsas. Temos ainda muito trabalho a fazer na remoção de obstáculos ao crescimento do

movimento paralímpico. Não somos indiferentes, pelo contrário, à dificuldade que há de recrutamento de atletas,

pois sabemos bem que para que um atleta paralímpico tenha um projeto desportivo é preciso que o seu projeto

de vida seja compatível com esse projeto e muitas vezes, por razões de mobilidade, por razões profissionais,

por razões académicas, isso não acontece.

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