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30 DE NOVEMBRO DE 2018

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Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O PSD, através do seu Grupo Parlamentar, assumiu as suas

responsabilidades e apresentou propostas concretas nestas e noutras áreas. Nós preocupamo-nos com o futuro

do País e, para nós, os portugueses estão sempre primeiro lugar, ao contrário do que demonstra esta maioria,

este Governo e este Primeiro-Ministro. Esta maioria parlamentar do PS, do BE e do PCP, que nasceu para

distribuir e não para produzir, é uma maioria que apenas pensa na sobrevivência, num salve-se quem puder que

mete impressão.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr. Deputado.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Este é um Governo de refinado taticismo político-partidário, para quem não há

amanhã. Este é um Governo manipulado pelos partidos da esquerda mais radical, nas mãos de quem deposita

a sua sobrevivência quotidiana. Este é um Primeiro-Ministro que só existe para as boas horas e cujo otimismo

postiço não aceita ser perturbado pelas tragédias que atingem os portugueses; um Primeiro-Ministro que nunca

tem responsabilidades, que sempre desconhece e enjeita competências quando as desgraças acontecem.

Assim vai Portugal, ou, melhor, para ser mais rigoroso, assim não vai Portugal!

Aplausos, de pé, do PSD

O Sr. Presidente: — Para a última intervenção no encerramento do debate, tem a palavra o Sr. Primeiro-

Ministro, António Costa.

O Sr. Primeiro-Ministro (António Costa): — Sr. Presidente da Assembleia da República, Sr.as e Srs.

Deputados: Dentro de momentos, será votado o quarto e último Orçamento desta Legislatura. Estamos, por isso,

a poucos minutos de confirmar, mais uma vez, que valeu a pena o Partido Socialista, o Bloco de Esquerda, o

Partido Comunista Português e o Partido Ecologista «Os Verdes» terem construído a maioria parlamentar que

permitiu a mudança de políticas e que garantiu a necessária estabilidade, o regresso à normalidade

constitucional, a recuperação económica do País e a melhoria sustentada da vida dos portugueses.

Aplausos do PS.

Aqui chegados, vencidas as dúvidas de muitos, desmentidos os anunciados planos B, desautorizadas as

proclamadas impossibilidades aritméticas, afastados os receados diabos, este é o momento certo de dizer que

valeu a pena afirmar uma alternativa de Governo que permitiu reconstruir a confiança com mais crescimento,

mais emprego de qualidade, maior igualdade, contas certas, restabelecendo, assim, a credibilidade internacional

de Portugal.

Aplausos do PS.

A principal conquista desta Legislatura é a confiança.

Desde logo, a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas e na União Europeia. Temos, hoje, uma

democracia mais rica, onde todos contam por igual, onde é sempre possível construir uma alternativa em que a

participação ativa na União Europeia não subtrai aos cidadãos a liberdade de escolha como se estivessem

condenados ao pensamento único da ortodoxia neoliberal.

Risos de Deputados do PSD.

Mas também a confiança dos portugueses no seu futuro e em Portugal, que nos permitiu, em 2017, recuperar

um saldo migratório positivo, a confiança dos investidores nas suas empresas e na nossa economia, que registou

o maior crescimento do investimento desde 1998, a confiança internacional, que garantiu à nossa dívida o grau

de investimento e que colocou Portugal como o segundo país da zona euro na atração de investimento direto

estrangeiro.

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