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I SÉRIE — NÚMERO 29

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material circulante pelo Governo anterior, naturalmente que a intervenção no material existente implica

problemas, mas implica também soluções.

Protestos do PSD e do CDS-PP.

Repito, pois, que investimos 12 milhões de euros na recuperação do material circulante fluvial, Sr. Deputado.

E agradeço-lhe muito que tenha reconhecido, como disse, que a reprogramação foi feita para corrigir o que

estava mal feito.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Mas ainda não corrigiu!

O Sr. Ministro do Planeamento e das Infraestruturas: — Quem fez a programação inicial do Portugal 2020

esqueceu-se da educação de adultos; deu prioridade ao ensino vocacional, que excluía crianças a partir do 2.º

ciclo; deu prioridade à requalificação da Administração Pública, que era um eufemismo para despedimentos.

O nosso caminho foi outro, e agora, com a reprogramação, temos mais investimento empresarial, mais apoio

às qualificações, mais apoio à coesão territorial. É realmente esse o lugar da reprogramação — e agradeço ao

Sr. Deputado por tê-lo reconhecido —, que corrigiu o que estava mal feito na programação inicial.

Sr. Deputado António Topa e Sr. Deputado Heitor de Sousa, relativamente ao equilíbrio entre investimento

na ferrovia e na rodovia, com certeza que a nossa prioridade estratégica neste mandato — dissemo-lo desde o

primeiro dia — foi para o investimento ferroviário: executar o Ferrovia 2020, o maior programa de investimento

ferroviário de há décadas em Portugal, mas não deixámos de fazer também alguns investimentos concretos,

que hoje já aqui foram referidos, no acesso às zonas de localização empresarial. Tivemos de o fazer com o

Orçamento do Estado, pois de Bruxelas não vieram os apoios para essa matéria. Calou fundo, em Bruxelas, o

discurso do Governo anterior, que diabolizou o investimento rodoviário. Passaram uma Legislatura inteira a falar

do investimento faraónico que havia em matéria de rodovia e depois, quando chegou a resposta de Bruxelas,

ela foi, naturalmente, negativa.

O Sr. António Topa (PSD): — Não foi isso que perguntei!

O Sr. Ministro do Planeamento e das Infraestruturas: — Estamos a fazer, com concursos lançados, a obra

de Arouca, a obra de Paredes de Coura, a obra de Famalicão. Estamos a fazer obra em Viana do Castelo,

estamos a fazer obras concretas que correspondem já a metade do nosso programa lançado de acesso às áreas

de localização empresarial. E para todas as outras obras estamos a fazer projetos, porque não encontrámos

projetos na Infraestruturas de Portugal (IP), Sr.as e Srs. Deputados!

O Sr. António Topa (PSD): — Não era dessas obras que eu estava a falar!

O Sr. Ministro do Planeamento e das Infraestruturas: — Estamos já, com execução e com obras lançadas,

em metade do programa e tudo o resto está, neste momento, em fase de projeto.

Protestos do Deputado do PSD António Topa.

E, Srs. Deputados, tanto na conservação rodoviária como na conservação ferroviária, comparamo-nos bem

com o Governo anterior.

Sr. Deputado, respondendo à sua pergunta concreta, a conservação rodoviária aumentou 22% entre a nossa

Legislatura e a vossa, Sr.as e Srs. Deputados! Esse é o exemplo concreto que vos quero dar.

Protestos do Deputado do PSD António Topa.

Sobre o agrupamento complementar de empresas entre a CP, a EMEF e a Medway, devo dizer que tem a

ver com a estratégia que referimos anteriormente e que já aqui explicámos no Parlamento. Necessitamos de

reforçar os trabalhos para a própria empresa feitos pela EMEF, para podermos continuar a ter a EMEF a

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