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I SÉRIE — NÚMERO 32

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alterar a data em que foi modificado o modelo de 2018. Ao longo destes últimos dois meses, foi também possível

reunir e falar com vários dos atores deste sistema para tentar perceber exatamente qual é a avaliação que fazem

da aplicação do modelo de 2018 e para onde podemos convergir a partir de agora.

Esta é uma discussão que estamos disponíveis para fazer, sem prejuízo de, como digo, para além de ser

para nós muito importante, ser acima de tudo, muito importante para o setor que não nos fiquemos por esta

discussão do artigo 14.º, que não nos fiquemos pela discussão dos júris, e que discutamos a sério a estratégia

do cinema para os próximos 10, 20 anos.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, se não houver mais inscrições, passo a palavra ao Grupo Parlamentar

do CDS-PP para encerrar o debate.

De qualquer forma, o PSD e o Governo ainda têm tempo disponível, mas não sei se pretendem utilizá-lo.

Pausa.

Como não há indicações à Mesa para o efeito, dou a palavra à Sr.ª Deputada Vânia Dias da Silva para proferir

a intervenção final.

Tem a palavra, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Vânia Dias da Silva (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.ª Ministra, Sr. Secretário de Estado, Sr.as e Srs.

Deputados: No final deste debate, levamos todos, parece-nos, a esperança do consenso, por todas as

intervenções que aqui ouvimos, excluindo talvez a intervenção da Sr.ª Deputada Carla Sousa, mais renitente…

O Sr. José Magalhães (PS): — Olhe que não!

A Sr.ª Vânia Dias da Silva (CDS-PP): — … em estudar algumas matérias que foram consensuais para o

resto dos partidos e até para o Governo. Eu diria que podemos, efetivamente, no âmbito da Comissão de Cultura,

estudar melhor o modelo possível para que cheguemos todos a um desígnio, que é comum, da maior

responsabilização, do maior escrutínio, da maior transparência no setor do cinema.

Este foi um consenso que o Sr. Ministro da Cultura anterior ignorou, porque não auscultou todos, como devia

ter feito. Aliás, foram públicas as queixas de todo o setor, de um lado e do outro, mas o CDS está completamente

disponível para chegarmos a esse consenso, sobre o qual ainda agora falava também a Sr.ª Ministra, até para

fazermos a discussão estratégica do cinema, que não pode ser feita nesta sede, naturalmente, como também

acabou de dizer, porque agora estamos apenas e só a tratar da regulamentação da Lei do Cinema e, portanto,

teremos de o fazer noutra sede, numa sede mais ampla para o efeito.

Estamos naturalmente disponíveis, também, para fazer essa discussão estratégica. É do interesse de todos

nós que o façamos e o CDS tem estado sempre com vontade de fazer essas pontes e esses consensos. Por

isso, Sr.ª Ministra, tem toda a nossa disponibilidade.

De facto, os propósitos que pretendemos servir são os propósitos de não só não frustrar ninguém como de

conseguirmos arranjar dados mensuráveis sem ingerências e com liberdade de escolha, que é absolutamente

imperiosa nesta sede.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Vânia Dias da Silva (CDS-PP): — Consideramos que todos juntos, nesta Casa, podemos efetivamente

chegar ao consenso que não foi alcançado antes, mas agora parece haver margem para tal. Sr.ª Deputada Carla

Sousa, junte-se a nós e veremos exatamente como o fazer para, na Comissão de Cultura, talvez até num grupo

de trabalho mais alargado, discutirmos todas as questões que aqui estão em causa.

Sr. Presidente, só para terminar, quero referir que o CDS falava na desresponsabilização do Ministro da

Cultura por não ter posto a sua chancela na escolha de júris e não por causa de outra coisa qualquer.

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