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I SÉRIE — NÚMERO 54

58

Fizemos mais do que prometemos? Sim!

A Sr.ª Emília Cerqueira (PSD): — Não!

O Sr. Carlos César (PS): — Temos agora melhor economia, empresas mais fortes, mais emprego, uma

banca mais sólida para servir as famílias e os empreendedores, uma segurança social mais sustentável.

A Sr.ª Emília Cerqueira (PSD): — Não!

O Sr. Carlos César (PS): — Estamos a recuperar o investimento na saúde e na educação,…

Vozes do PSD: — Não!

O Sr. Carlos César (PS): — … as famílias são mais apoiadas nos seus idosos e nas suas crianças, o País

recuperou financeiramente e o Governo e o Primeiro-Ministro são hoje respeitados em todas as instituições

europeias e nos meios internacionais.

Aplausos do PS.

Sr.as e Srs. Deputados, termino do seguinte modo: depois da votação desta moção de censura, diremos,

como antes, cá estamos e cá continuaremos, com a confiança dos portugueses, para fazer ainda melhor, para

preparar o País para o futuro! Muito obrigado pela vossa oportunidade.

Aplausos do PS, de pé.

O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos passar ao período de encerramento do debate.

Para intervir, em nome do Governo, tem a palavra a Sr.ª Ministra da Presidência e da Modernização

Administrativa, Mariana Vieira da Silva.

A Sr.ª Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa (Mariana Vieira da Silva): — Sr.

Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Há três anos e meio, o XXI Governo viu aprovado o seu Programa nesta

Assembleia. Nesse Programa, votado pelo Partido Socialista, pelo Bloco de Esquerda, pelo Partido Comunista

Português e por Os Verdes, assumimos uma ambição muito clara: virar a página da austeridade, através da

recuperação de rendimentos das famílias, da reposição de direitos, da melhoria das condições de investimento

para as empresas, ao mesmo tempo que reduzíamos o défice e a dívida.

Aplausos do PS e do Deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira.

Mais crescimento, melhor emprego e maior igualdade, com contas certas.

Sobre este Programa o PSD e o CDS disseram que era irrealista; que era uma ameaça às contas públicas;

que afastaria os investidores; que colocaria em causa os nossos compromissos internacionais e até que

colocaria o País no caminho de um novo resgate.

Hoje, o PSD e o CDS já não criticam o Governo por estar a pôr em risco as contas públicas ou pela falta de

gradualismo na reposição de direitos e rendimentos. Numa reviravolta de argumentos, acusam afinal o Governo

de não responder positivamente a todas as pretensões salariais e de progressão nas carreiras.

Aquilo que há três anos diziam ser uma irresponsabilidade está agora — pasme-se! — aquém daquilo que

parecem querer defender como sendo a forma certa de governar, sem preocupações com a despesa ou com o

controlo das contas públicas.

Aplausos do PS e do Deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira.

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