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I SÉRIE — NÚMERO 54

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Reduzimos o défice para o valor mais baixo da democracia, não só em 2016, mas também em 2017, e

novamente em 2018, sustentando a redução gradual da dívida pública, que diziam ser impossível.

Olharmos para o caminho que percorremos em tão pouco tempo, e para os resultados alcançados, reforça a

nossa convicção na justiça do caminho seguido, mas aumenta também o nosso sentido de responsabilidade e

a urgência sobre o caminho que ainda temos pela frente, que é muito. Na saúde, melhorando o acesso aos

cuidados, aumentando a capacidade de resposta e reduzindo o peso da despesa em saúde nos orçamentos de

todas as famílias. São propostas, não apenas críticas!

Há quem continue refém de um discurso catastrofista e use esse pretexto para não ter de apresentar ideias.

O Governo, pelo contrário, está empenhado em prosseguir um caminho, um caminho de melhoria da vida dos

portugueses. Mas construir esse caminho não nos desvia, em momento algum, da nossa ambição: preparar o

País para os desafios do futuro.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Nas cinco páginas da moção de censura apresentada pelo CDS, e de

forma ainda mais visível no debate a que assistimos hoje, encontramos uma amálgama de protestos avulsos,

muitos deles contraditórios nos termos e nos propósitos, mas, por mais que procuremos, não encontramos uma

única ideia, uma única proposta, uma única solução para os problemas dos portugueses e para o futuro de

Portugal.

Aplausos do PS e do Deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira.

Onde antes criticavam um suposto benefício de clientelas e o excessivo alinhamento com os sindicatos —

recordam-se?! —, hoje agitam a bandeira da contestação social, mas nunca esclarecem o seguinte: com que

reivindicações concordam? Que medidas tomariam? Quais são os seus custos e o que deixariam de fazer para

assumir como suas essas reivindicações?

O Sr. Porfírio Silva (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa — Censurar é sempre fácil, mas, em

democracia, o que se espera de um partido que queira ser alternativa é simples: que mostre as suas soluções,

que defenda as suas políticas, que apresente as suas contas. Para quem passou os primeiros dois anos deste

Governo a agitar o fantasma do despesismo e do descontrolo é o mínimo que se exige.

Vozes do PS: — Muito bem!

A Sr.ª Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa — Sr. Presidente, Sr.as e Srs.

Deputados: O dia de hoje não fica marcado por uma moção de censura, fica marcado…

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Por uma triste figura!

A Sr.ª Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa — … por uma assunção de

incapacidades.

Aplausos do PS.

Assunção de incapacidades para derrubar uma maioria que diziam frágil, mas que se revelou forte e estável

no horizonte desta Legislatura;…

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — E submissa!

A Sr.ª Ministra da Presidência e da Modernização Administrativa — … incapacidade para afirmar uma

alternativa para o País, limitando-se a marcar presença numa disputa de votos à direita, que, aliás, transcende

esta Assembleia.

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