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I SÉRIE — NÚMERO 80

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naturalmente, pelos trabalhadores, pelos dirigentes e pelos membros do Governo setoriais. E assim foram sendo

apreciadas, avaliadas e aprovadas — as que tinham de o ser — todas as candidaturas que basicamente

correspondessem a duas características.

O Sr. Presidente: — Sr. Ministro, já ultrapassou o seu tempo de resposta, que é de 2 minutos.

O Sr. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social: — Vou terminar, Sr. Presidente.

As características eram as de que correspondessem a funções permanentes do serviço e que o tipo de

vínculo tivesse características de laboralidade da relação de dependência que impusesse a sua transformação

num vínculo permanente. E é isso que tem vindo a ser feito. O tempo de que disponho não me permite apresentar

os números globais, mas é isso que tem vindo a ser feito e que continuará a ser feito, de forma determinada,

transparente e de forma a resolver o problema de muitos milhares de trabalhadores da Administração Pública.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem ainda a palavra, para réplica, a Sr.ª Deputada Carla Barros.

A Sr.ª Carla Barros (PSD): — Sr. Ministro, não respondeu à minha questão. Já sei, como sabem os

portugueses, que milhares de trabalhadores apresentaram a sua candidatura, a sua manifestação de interesse.

Aquilo que não sabemos ainda é porque é que estes trabalhadores não foram integrados até 31 de dezembro

de 2018, como o Governo prometeu!

O Sr. Adão Silva (PSD): — Exatamente!

A Sr.ª Carla Barros (PSD): — Sr. Ministro, esta é a questão essencial, cuja resposta queria saber.

Mas gostaria que me respondesse a mais algumas questões.

Como é que o Sr. Ministro justifica o facto de o Governo anunciar um brilhante plano de combate à

precariedade laboral, que, quer no setor público, quer no setor privado, continua a aumentar?

O Sr. Adão Silva (PSD): — Não para de aumentar!

A Sr.ª Carla Barros (PSD): — Continua a aumentar, Sr. Ministro!

Como é que V. Ex.ª explica, por exemplo, que, no setor privado — estou a falar de dados oficiais, pela via do

inquérito ao emprego do Instituto Nacional de Estatística —, em 2018, tenhamos atingido o número máximo de

precários como nunca tivemos, nem em 2011, que foi o ano da troica?

O Sr. Adão Silva (PSD): — Exatamente!

O Sr. Presidente: — Sr.ª Deputada, já ultrapassou o tempo de que dispunha para a réplica. Peço-lhe para

concluir.

A Sr.ª Carla Barros (PSD): — Sr. Ministro, em 2018, temos mais 73 000 precários do que tínhamos em 2011,

ano em que o País foi governado pela troica.

Queira responder, por favor, Sr. Ministro.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente: — Para responder, tem a palavra o Sr. Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança

Social.

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