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I SÉRIE — NÚMERO 91

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O Sr. Hélder Amaral (CDS-PP): — Para quando?!

O Sr. Ricardo Bexiga (PS): — … na STCP, uma profunda renovação da frota e a admissão de mais pessoal

para conseguir suprir aquilo que foi o programa de desmantelamento das empresas públicas de transportes

públicos seguido pelo Governo do PSD e do CDS; na Carris, um investimento também profundo na reforma do

material circulante e na admissão de pessoal; na CP, a recuperação da política desastrosa do Governo

PSD/CDS, que, pura e simplesmente, desinvestiu no material circulante e também naquilo que é o coração da

operação da CP, com o desmantelamento da atividade da EMEF, que está agora a ser recuperada.

Os números falam por si. Após pouquíssimo tempo de implementação do PART, temos hoje um aumento da

procura nos transportes públicos, na ordem dos 20% de clientes, correspondendo 26% à Área Metropolitana de

Lisboa e 24% à Área Metropolitana do Porto.

O Sr. Bruno Dias (PCP): — O problema é a oferta!

O Sr. Ricardo Bexiga (PS): — Este balanço demonstra que este Governo apostou fortemente nos

transportes públicos. Apostou, fortemente, numa política de transportes públicos mais próxima das pessoas…

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — E os barcos para elas andarem, onde estão?!

O Sr. Ricardo Bexiga (PS): — … e reorganizou a política de transportes públicos, no sentido de dar a

capacidade de serem os municípios, as Áreas Metropolitanas de Lisboa e do Porto e as CIM (comunidades

intermunicipais) a definir as necessidades efetivas dos seus territórios e dos seus cidadãos.

Entendemos que estamos no caminho certo.

O Sr. Presidente: — Já ultrapassou o tempo de que dispunha, Sr. Deputado.

O Sr. Ricardo Bexiga (PS): — Sr. Presidente, termino, dizendo que os dados falam por si e, portanto,

estamos convencidos de que o balanço é positivo e de que estamos a criar condições para que, efetivamente,

o transporte público seja a escolha certa de todos os cidadãos em todos os territórios.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Tem, agora, a palavra a Sr.ª Deputada Joana Mortágua, do Grupo Parlamentar do Bloco

de Esquerda.

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Sr.as e Srs. Deputados, Sr.

Ministro Pedro Nuno Santos, em relação aos comboios, já percebemos que o maquinista do Governo é Mário

Centeno, vamos agora saber se, em relação à Soflusa, é também ele o mestre, aquele que vai à frente da

embarcação.

A verdade é que estamos a chegar a uma situação dramática. Neste mês, houve 20 passageiros que

dormiram no terminal do Terreiro do Paço, por ter sido suprimida a última carreira. Nem barco, nem plano de

contingência valeu a estes passageiros.

Tem havido supressões todos os dias. Chegam a ser mais de 40 por dia, na Soflusa, durante este mês.

O Sr. Ministro do Ambiente e da Transição Energética (João Pedro Matos Fernandes): — Claro! Há uma

greve!

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — O Governo diz que é por constrangimentos laborais, mas a verdade é que

há supressões mesmo nos dias em que não há greve. Os constrangimentos laborais chamam-se «falta de

pessoal», falta de marinheiros e falta de mestres.

O novo horário de junho foi a solução para resolver este problema, e a solução foi cortar sete ligações para

cada lado, só nas duas horas de ponta. Quanto ao ferry da Trafaria, só há um a funcionar e o cenário é repetido.

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