O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 98

8

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Sr. Deputado, para benefício da discussão nem vou entrar nesse

debate. Sabe porquê, Sr. Deputado?

O Sr. Filipe Neto Brandão (PS): — Porque dá jeito!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Repare numa coisa, Sr. Deputado Paulo Sá: o PCP, o seu partido,

viabiliza este Governo que está em funções há quase quatro anos. Há quase quatro anos que os senhores

viabilizam este Governo!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Bem lembrado!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Portanto, se acham que a política fiscal deste Governo é errada, se

acham que a maior carga fiscal de sempre é errada, deveriam ter pensado nisso antes de viabilizar este Governo

durante quatro anos.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Não, não! Foi pela nossa mão que se introduziu alguma justiça fiscal!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — O PCP é um bocadinho como a administração tributária.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Foi pela nossa mão que se introduziu alguma justiça fiscal!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Na administração tributária, também nunca ninguém é responsável por

nada, nunca sabemos quem é que dá as ordens e quem ordena as ações.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Foi pela nossa mão que se acabou com o PEC (pagamento especial por

conta)!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Com o PCP também nunca sabemos como é que o Governo está no

poder, porque, aparentemente, está lá há quatro anos sem que o PCP tenha votado nada.

Sr. Deputado, o que este Governo faz é também da sua responsabilidade, porque viabilizar um Governo é

ser responsável por ele.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Explique lá a política de penhora das casas!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Portanto, se discorda da política fiscal deste Governo deveria ter feito

alguma coisa. Se escolheu as propostas fiscais como menos importantes e preferiu encontrar acordo noutras

propostas, tornando-as mais importantes, isso, com toda a franqueza, é um problema de prioridades do PCP.

Mas, já agora, deixava-lhe aqui um aspeto em que, creio, estaremos de acordo, que tem a ver com a

obrigação de entrega do SAF-T, ou seja, com a obrigação de entrega dos ficheiros contabilísticos das empresas

à administração tributária.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Temos propostas apresentadas!

A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Creio que, aqui, o PCP estará de acordo connosco e terá até propostas.

Risos do Deputado do PSD Cristóvão Norte.

Portanto, como vê, pena tenho eu de que, nas várias negociações que teve com o Governo, ao longo destes

quatro anos, o PCP nunca tenha achado que esta matéria fosse uma prioridade e nunca a tenha incluído nas

suas condições para viabilizar o Governo.

Páginas Relacionadas
Página 0002:
I SÉRIE — NÚMERO 98 2 O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, Sr.
Pág.Página 2
Página 0003:
21 DE JUNHO DE 2019 3 Ora, conhecendo nós, como conhecemos, a agilidade com que o f
Pág.Página 3
Página 0004:
I SÉRIE — NÚMERO 98 4 alguns casos, nem os acionistas poderão ter. E
Pág.Página 4
Página 0005:
21 DE JUNHO DE 2019 5 O Sr. Cristóvão Norte (PSD): — Sr. Presidente, Sr.ª Deputada
Pág.Página 5
Página 0006:
I SÉRIE — NÚMERO 98 6 Só que aquilo que este Governo tem feito não é
Pág.Página 6
Página 0007:
21 DE JUNHO DE 2019 7 os pequenos contribuintes, ao mesmo tempo que permitem que os
Pág.Página 7
Página 0010:
I SÉRIE — NÚMERO 98 10 Vozes do PS: — É verdade!
Pág.Página 10
Página 0011:
21 DE JUNHO DE 2019 11 A Sr.ª Cecília Meireles (CDS-PP): — Acho muita graça
Pág.Página 11
Página 0013:
21 DE JUNHO DE 2019 13 afirmação do PCP e voltar a afirmá-la: «Nós não queremos a p
Pág.Página 13
Página 0014:
I SÉRIE — NÚMERO 98 14 O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr.ª Deput
Pág.Página 14
Página 0015:
21 DE JUNHO DE 2019 15 for Tax Purposes) dos ficheiros contabilísticos completos, l
Pág.Página 15