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I SÉRIE — NÚMERO 101

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O Sr. Ricardo Baptista Leite (PSD): — Diziam que todos os portugueses iam ter acesso ao médico de

família, mas hoje há 700 000 portugueses sem acesso ao médico de família. Os senhores prometeram investir

nas unidades de saúde familiar, mas abrem menos unidades de saúde familiar do que no tempo da assistência

financeira — imagine-se só!

Protestos do BE, do PCP e de Os Verdes.

E os profissionais, onde andam? Hoje temos, em horas de trabalho, menos do que tínhamos em 2015!

Deviam ter vergonha, Srs. Deputados!

Sr.ª Deputada Elza Pais, podemos falar do Centro do País, podemos falar do interior. Mas vamos falar de

Viseu. Onde está o centro oncológico? Está lá escondido no meio do mato, onde está a placa que os senhores

puseram? É que ninguém sabe dele.

Protestos do PS.

No que diz respeito ao apoio domiciliário, em termos de resposta, reduziram-se todos os números.

Portanto, Sr.ª Deputada, respondendo diretamente à sua pergunta, sobre onde é que eu estava na

Legislatura anterior, queria dizer-lhe que estava nesta bancada, a apoiar um Governo que estava a recuperar a

soberania, e não me esqueço onde estava a Sr.ª Deputada: num Governo que nos levou à bancarrota.

Aplausos do PSD.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Passamos, agora, à terceira ronda de questões, todas elas do

Grupo Parlamentar do Partido Socialista.

A primeira vai ser colocada pela Sr.ª Deputada Eurídice Pereira, a quem dou a palavra.

A Sr.ª Eurídice Pereira (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, Sr. Deputado Ricardo Baptista Leite,

tanto gesto, tanta entoação! Não tememos comparações! Repito: não tememos comparações!

Aplausos do PS.

Os meus dois colegas que intervieram anteriormente já tiveram oportunidade de lhe dar notas sobre o Norte

e sobre o Centro do País. Eu vou falar-lhe da zona de Lisboa e Vale do Tejo, porque também aqui existem

resultados positivos, uma área territorial que tem mais de 27% da população portuguesa e onde os senhores

aplicaram a receita habitual: o desinvestimento. O ponto de partida que deixaram para esta Legislatura foi muito,

muito confrangedor.

Gostava de dizer-lhe o seguinte: em termos de cuidados de saúde primários — estou a fazer comparações

entre 2015 e 2018 —, há mais 270 000 utentes que passaram a ter médico de família.

O Sr. António Sales (PS): — Muito bem!

A Sr.ª Eurídice Pereira (PS): — Reduziu-se para 170 000 os utentes sem médico de família, realizaram-se

mais 200 000 consultas em 2018…

O Sr. António Sales (PS): — Muito bem! Bem lembrado!

A Sr.ª Eurídice Pereira (PS): — … e decorre quase meia centena de processos para a construção de novos

centros de saúde. Já pode ir a alguns deles, porque as obras estarão a ficar concluídas e algumas até já ficaram

concluídas.

Se é assim nos cuidados primários, vamos falar dos cuidados hospitalares. Em 2018, obviamente em

comparação com 2015, verificaram-se cerca de mais 85 000 consultas. Estou a falar-lhe de Lisboa e Vale do

Tejo, a área que os senhores dizem permanentemente que não tem respostas, ou que as respostas são

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