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12 DE SETEMBRO DE 2019

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O Sr. Carlos Pereira (PS): — Sabemos todos que não. Esse foi, sim, o caminho encontrado, tendo em conta,

sobretudo, a necessidade extrema de mostrar que havia alternativa ao aumento colossal de impostos e à falta

de estímulos à economia, que agudizavam os desequilíbrios orçamentais e maltratavam os cidadãos, tudo

promovido pela direita portuguesa.

Vozes do PS: — Muito bem!

Protestos do PSD.

O Sr. Carlos Pereira (PS): — Por isso, que isto fique claro: fizemos o que fizemos a pensar nos portugueses

e nunca a pensar no Bloco de Esquerda, que continua a querer nacionalizar tudo o que mexe e a romper com a

Europa, mesmo que já o diga de forma muito tímida e até, imagine-se, social-democrata.

O Sr. Carlos César (PS): — Muito bem!

Protestos do PSD.

O Sr. Carlos Pereira (PS): — Não temos vergonha de nenhuma parte dos resultados obtidos, porque

sabemos que não é possível fazer tudo ao mesmo tempo e fazer tudo bem para toda a gente.

A Sr.ª Mariana Mortágua (BE): — Por favor, continuem! Não desistam!

O Sr. Carlos Pereira (PS): — O Grupo Parlamentar do Partido Socialista tem consciência de que temos de

fazer mais e há muitas matérias que precisamos de fazer melhor. No entanto, todos os portugueses sabem que

a política exige escolhas e que, ao fazê-las, há sempre alguém ou algo que não fica tão beneficiado, mas que,

connosco, não fica para trás nem fica esquecido.

Risos do PSD.

Precisamos de mais força e é necessário haver menos impedimentos, menos barreiras que travem a vontade

reformista do Partido Socialista para chegar a todos de forma justa, sem gerar desequilíbrios, mantendo o

crescimento económico e consolidando a credibilidade.

O País está mais preparado, porque assumiu o controlo da sua dívida e paga juros historicamente baixos. O

País cresce acima da média da União Europeia e estancou o desemprego.

A Sr.ª Susana Amador (PS): — Muito bem!

O Sr. Carlos Pereira (PS): — Nenhuma crise externa fará o País voltar à subida de impostos ou ao

desemprego galopante, mas ninguém pode esquecer que chegámos aqui depois de estarmos às portas do

inferno em 2015, num purgatório longo que os portugueses não esquecem.

O Sr. Duarte Marques (PSD): — Deve estar enganado! Foi em 2011!

O Sr. Carlos Pereira (PS): — Por isso, o caminho para o futuro não pode ser voltar ao passado, mas reforçar

o presente, dando força ao partido que soube virar a página da austeridade com rigor e exigência.

O Sr. Carlos César (PS): — Muito bem!

O Sr. Carlos Pereira (PS): — Sr. Presidente, se hoje temos mais emprego, mais investimento, mais

exportações e mais riqueza, se hoje temos mais rendimentos, menos impostos, menos dívida e um histórico

excedente das contas públicas, foi porque cumprimos o que prometemos e, sobretudo, não permitimos intoxicar

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