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I SÉRIE — NÚMERO 7

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Quanto à questão da sua localização, após um, já longo, período em que houve lugar à recolha de inúmeros

pareceres e recomendações, à realização de vários fóruns e debates, à divulgação pública das posições de

diversas entidades e, ao que tudo indica, estando na fase de conclusão os estudos solicitados à Escola Nacional

de Saúde Pública, parece-nos expectável que, num prazo curto, assente numa sólida fundamentação, técnica

e social, venha a ser tomada a decisão política relativa à localização que, tal como todos desejamos, certamente

sem exceção, se venha a revelar credível e responsável.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — Tem a palavra, para uma intervenção, o Sr. Deputado António Maló

de Abreu, do PSD.

O Sr. AntónioMalódeAbreu (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Estamos perante uma

petição e três projetos de resolução que solicitam e recomendam que a maternidade de Coimbra seja integrada

no espaço do Hospital dos Covões.

Em Coimbra, existem duas maternidades, cuja fusão, por via da criação de uma nova, há muito se justifica.

Em 2016, foi anunciado que o Governo autorizara o início de construção da maternidade e assumido que o

concurso da obra seria lançado no final de 2017. Mas, hoje, decorridos tantos anos e perdidos outros tantos, o

processo de decisão política ainda não foi concluído e encontra-se num impasse que prejudica toda a região.

Ou seja, mais do mesmo: empurrar as decisões para as calendas é uma marca do Governo.

Não é pedir muito a quem exerce funções públicas que dê o exemplo, honrando a palavra dada, e não o seu

contrário, repetidamente, insistentemente. É assim com a nova maternidade de Coimbra, com a ala pediátrica

do Hospital de São João, com a construção do novo centro hospitalar do Algarve, como é assim com o novo

hospital do Funchal.

Mas a verdade é que esta atitude de adiamento, sem parança à vista, compromete, cada vez mais, o próprio

Serviço Nacional de Saúde.

Ou seja, mais do mesmo: a degradação dos serviços públicos e do SNS em especial é uma marca já

registada pelo anterior Governo que este promete patentear.

Assim sendo, dirigimos ao Governo um conjunto de perguntas que exigem respostas urgentes. Porque a vida

é feita de fases, ou fazes ou não fazes.

Risos do Deputado do BE José Manuel Pureza.

E o Governo que temos é de fazer que faz, mas não faz! Quando não mete a marcha atrás!

Aplausos do PSD.

O PSD defende uma nova maternidade em Coimbra. Ponto!

O Sr. JoséManuelPureza (BE): — E…?

O Sr. AntónioMalódeAbreu (PSD): — Mas o PSD defende também que deve ser o Governo, com base

em critérios técnicos, a decidir a sua localização.

O Sr. JoséManuelPureza (BE): — Ou fazes ou não fazes!

O Sr. AntónioMalódeAbreu (PSD): — Agora! Porque a cada um as suas responsabilidades, e esta é toda,

e só, do Governo.

Sr. Presidente, porque a nós é tão só isto que importa: servir melhor as pessoas e resolver os seus

problemas.

Entretanto, reassumiu a presidência o Presidente, Eduardo Ferro Rodrigues.

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