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16 DE NOVEMBRO DE 2019

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O Sr. Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.

Sr. Deputado Paulo Neves, pede a palavra para que efeito?

O Sr. Paulo Neves (PSD): — Sr. Presidente, é para informar que irei entregar uma declaração de voto sobre

este último voto.

O Sr. Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.

Sr. Deputado André Pinotes Batista, pede a palavra para que efeito?

O Sr. André Pinotes Batista (PS): — Sr. Presidente, é para uma interpelação à Mesa, no mesmo sentido

daquela que fez há pouco um Deputado da minha bancada.

Não me foi possível tomar parte da verificação de quórum. Peço desculpa pelo incómodo, mas ainda não

tinha verificado que não existia a folha de presenças.

O Sr. Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.

Nestes casos, não é preciso fazer uma intervenção, basta dizer: «Estou aqui!»

Risos.

Sr.as e Srs. Deputados, segue-se o Voto n.º 10/XIV/1.ª (apresentado pelo CDS-PP e subscrito por 1 Deputado

do PSD) — De condenação e solidariedade pela invasão do Quartel dos Bombeiros de Borba e subsequente

agressão dos bombeiros de piquete.

Também neste caso, foi solicitada a atribuição de 2 minutos a cada grupo parlamentar.

Tem a palavra o Sr. Deputado Telmo Correia.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Em primeiro lugar, queria dizer

que o CDS tem muito orgulho de, em 1976, ter votado contra a Constituição socialista. Temos orgulho e a

História deu-nos razão. Parece é que alguns continuam em 1974 e 1975, quando uns eram admiradores da

URSS, outros da Albânia e agora todos se reveem em Maduro.

O Sr. Presidente: — Sr. Deputado, peço-lhe que se cinja ao tema da intervenção para a qual dispõe de 2

minutos.

Senão, saltamos de tema para tema. Essa questão está fechada.

O Sr. Telmo Correia (CDS-PP): — Sr. Presidente, o tema é «política» e, como o Sr. Presidente verá, é uma

geringonça que continua agarrada a esse conceito, agarrada ao socialismo. Não é por acaso que, aqui dentro,

aponta ao CDS seguir boas ideias, mas quer silenciar os outros, como tentou fazer ainda recentemente.

Em relação a Borba, o que aconteceu é inaceitável. Soldados da paz foram atacados por duas dezenas de

pessoas num quartel. Isto passa-se no nosso País, de forma inaceitável. O CDS foi o primeiro a apresentar um

voto sobre o assunto, mas votará a favor de todos os que vão no mesmo sentido de condenar esta realidade.

No entanto, há outros votos que mais parecem contravotos. Ou seja, estão mais preocupados em que se fale

desta realidade política do que propriamente em condenar um ataque inaceitável e a violência de que foram

vítimas aqueles que usam uniforme e que representam o Estado português. E é por isso que nós não votaremos

esses contravotos, por assim dizer, porque, para nós, é absolutamente claro. Não é política? É política, Srs.

Deputados! Não é aproveitamento, é política! Isto acontece porque há um Governo incompetente, há um

Governo que não garante meios às forças de segurança, há um Governo que obriga os homens das forças de

segurança a adquirirem os seus próprios meios, há um Governo que não protege os bombeiros, que não protege

os professores, que não protege os alunos.

Há partidos que são cúmplices e estão ao lado desse Governo, que é a maioria da geringonça, e, portanto,

isto é política.

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