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16 DE NOVEMBRO DE 2019

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O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Ao contrário do CDS, pela voz do Sr.

Deputado Telmo Ventura, perdão, Telmo Correia,…

Risos do BE e do PCP.

Protestos do CDS-PP e do CH.

… nós vamos utilizar este voto para fazer aquilo que o voto diz, que é demonstrar solidariedade para com o

corpo de Bombeiros Voluntários de Borba e não para fazer politiquice com um ato grave nem cair em

generalizações que procuram um aproveitamento político absolutamente indevido e que, por isso, rejeitam e

passam para segundo plano aquilo que deveria ser o essencial. Srs. Deputados, essencial é condenar o ataque

e a violência que existiu no quartel dos Bombeiros Voluntários de Borba e exigir que seja investigado o que

aconteceu e que os seus responsáveis sejam levados à justiça, não partindo para generalizações que criam

mais preconceitos na sociedade do que qualquer tipo de solidariedade…

Vozes do BE: — Muito bem!

O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — … com estes homens e mulheres, bombeiros da paz e que, creio, não

aceitam que se faça guerra em seu nome.

Aplausos do BE.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Deputado João Oliveira, do Grupo Parlamentar do PCP.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: O voto que o PCP apresentou tem

como primeiro aspeto a expressão de solidariedade para com os Bombeiros Voluntários de Borba e a

condenação dos atos de vandalismo e agressão de que foram alvo. E era precisamente por isso que queria

começar, apesar de haver outros grupos parlamentares, nomeadamente o CDS, que sobre isso não tiveram

uma palavra a dizer. Este é o primeiro aspeto do voto do PCP que queria sublinhar.

Protestos do Deputado do CDS-PP Telmo Correia.

Mais: no voto do PCP, há um aspeto que condenamos, que são as tentativas de aproveitamento por parte

de forças políticas, pois não têm qualquer preocupação nem intenção de resolver os problemas de segurança

das populações, antes aproveitam qualquer situação de violência para a empolar, para criar nas populações um

sentimento de insegurança, para que, a partir desse caldo de desestabilização social, possam eventualmente

vingar com sucesso o seu discurso de ódio, de violência, de conflito e de confronto permanente.

O Sr. João Dias (PCP): — Muito bem!

O Sr. João Oliveira (PCP): — A nossa perspetiva é exatamente a oposta. É preciso que se encontrem

soluções para garantir a tranquilidade e a segurança das populações e cada situação de violência deve ser

considerada como tal e não transformada num elemento de multiplicação de um sentimento de insegurança,

particularmente onde isso pode gerar situações de conflito social.

O Sr. João Dias (PCP): — Exatamente!

O Sr. João Oliveira (PCP): — Queria terminar, Sr. Presidente, deixando um repto às Sr.as e Srs. Deputados

que entenderam trazer aqui estes votos, mas que até agora fizeram zero para resolver os problemas da falta de

meios das forças e serviços de segurança. Particularmente, queria deixar um repto aos Srs. Deputados do CDS:

no dia a seguir a estes acontecimentos, o PCP teve uma reunião com o comando territorial da GNR, façam o

mesmo, que eles ainda lá estão à vossa espera!

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