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I SÉRIE — NÚMERO 22

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Sr.as e Srs. Deputados, para todos e em particular para a direita, a maior expressão do sucesso da nossa

política está na criação líquida de 350 000 postos de trabalho ao longo da última Legislatura, trabalho melhor

remunerado e com mais direitos, ou seja, trabalho digno numa sociedade decente.

Aplausos do PS.

É isso que explica o aumento muito significativo da receita contributiva que a direita teima em ignorar e finge

não perceber.

Sim, há mais contribuições pagas para a segurança social porque há mais portugueses com trabalho e

porque há mais rendimentos do trabalho. Esta é a expressão do sucesso da governação de esquerda. Esta é a

dimensão do fracasso do discurso da direita.

Se há coisa que ficou mesmo muito clara na última Legislatura foi que, sim, é possível devolver rendimentos,

aumentar salários, baixar impostos, investir nos serviços públicos e — pasme-se! — ter as contas públicas

equilibradas, com os melhores resultados orçamentais da história da nossa democracia.

Aplausos do PS.

À direita custa reconhecer, mas esta é mesmo a realidade do País em que vivemos, hoje, em 2020!

Mantermos uma trajetória da redução da dívida pública e termos contas equilibradas permite-nos, também,

ter mais segurança para enfrentar contextos económicos adversos, Sr. Deputado André Ventura. Permite-nos

mesmo uma maior resiliência da nossa economia, perante cenários de crise, e é mesmo uma garantia para

Portugal. Temos, por isso, o objetivo de reduzir o rácio da dívida para 100% do PIB no horizonte desta

Legislatura. Porque menos dívida é mais liberdade para o nosso País!

Aplausos do PS.

Não nos desviaremos deste caminho, não nos podemos mesmo desviar deste caminho. Os portugueses não

nos perdoariam, em particular as gerações mais jovens.

É por isso, Sr.as e Srs. Deputados do Bloco de Esquerda, que prosseguimos nesta Legislatura ao mesmo

ritmo de avanços com que andámos na passada. Mas não, não avançámos 10 cm, avançámos, e muito, com

medidas muito significativas, neste Orçamento do Estado, para continuarmos a melhoria da vida dos

portugueses. Não queiram os Srs. Deputados do Bloco de Esquerda gripar o motor do crescimento e da justiça

social.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, sabemos bem que a vida não começa e não acaba em cada

Orçamento do Estado, e sabemos bem que só vale a pena termos contas certas para com isso ganharmos

liberdade para implementar políticas públicas que melhorem a vida dos portugueses. Esse é o nosso mandato

e é que vamos cumprir.

É por isso também, pelas contas públicas equilibradas, que este é o Orçamento do Estado que aposta no

Serviço Nacional da Saúde, fazendo o maior reforço de sempre.

No PS, e na esquerda de uma forma geral, sabemos bem que só um SNS robusto garante o acesso à saúde

justo e igual para todos. E se há muita propaganda negativa contra o Serviço Nacional de Saúde, que vem

muitas vezes de interesses obscuros que gostariam de ver a saúde privatizada, há problemas reais a que este

Orçamento dá resposta e cria as condições para resolver.

Sabemos que existem problemas, mas não fazemos uma generalização desses problemas para desacreditar

o Serviço Nacional de Saúde. Os portugueses confiam no SNS, os portugueses têm razões para confiar no

Serviço Nacional de Saúde, os portugueses podem continuar a confiar no SNS, porque o Serviço Nacional de

Saúde é uma marca de qualidade.

Aplausos do PS.

Em nenhuma circunstância deixaremos os portugueses sem um SNS forte, robusto, de acesso geral e

universal e tendencialmente gratuito.

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