O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

I SÉRIE — NÚMERO 22

96

Relativa ao Voto n.º 127/XIV/1.ª [votado na reunião plenária de 20 de dezembro de 2019 — DAR I Série n.º

20 (2019-12-21)]:

O PAN, enquanto partido que tem liderado a luta contra as alterações climáticas em Portugal e mais tem

denunciado a emergência climática que vivemos, não tem deixado de denunciar oportunamente as más

escolhas e as omissões do Governo. Veja-se, a título de exemplo, a denúncia que fez no último debate de

declarações políticas sobre o esvaziamento a que o Governo tem sujeitado o fundo ambiental. Não obstante a

postura intransigente e responsável de defesa dos valores ambientais que faz permanentemente, o PAN recusa-

se a enveredar por discursos populistas que não pretendem fazer qualquer defesa do planeta, antes cavalgar

em cima deste em proveito próprio.

O ranking a que o voto acima identificado alude refere-se ao desempenho do país em 2017, ano de seca

agravada com repercussões ao nível da produção hidroelétrica e que exigiu um incremento na produção de

eletricidade a partir do carvão. De resto, por pressão e influência do PAN, foi já garantida a antecipação do

encerramento das centrais termoelétricas do Pego e de Sines com a necessária compensação de produção

através do fotovoltaico, justamente para fazer face a situações como as que ocorreram em 2017.

Também assim e tal como manifestou na declaração de voto que fez ao Voto n.º 108/XIV/1.ª, do mesmo

partido, o PAN recusa categoricamente a abordagem economicista com que o partido Chega pretende responder

à emergência climática.

Por último, não pode o PAN deixar de estranhar a postura bipolar do partido Chega para com a ativista Greta

Thunberg, a quem há uma semana acusou, de forma inqualificável, de ter vindo a Portugal para ensinar o povo

português e a quem recomendou a frequência às aulas para completar a sua formação, para agora já afirmar

que se trata de uma «jovem que defende, e bem, uma mudança de paradigma».

É por esta forma de fazer política e de estar na política, sem consistência e movido única e exclusivamente

pelo mediatismo, que o PAN vota contra.

Palácio de S. Bento, 20 de dezembro de 2019.

Os Deputados do PAN, André Silva – Bebiana Cunha – Cristina Rodrigues – Inês de Sousa Real.

[Recebida na Divisão de Redação em 7 de janeiro de 2020].

———

Relativa ao Voto n.º 128/XIV/1.ª [votado na reunião plenária de 20 de dezembro de 2019 — DAR I Série n.º

20 (2019-12-21)]:

À semelhança do posicionamento assumido anteriormente quando o partido Chega pretendeu utilizar

infelizes e indesejáveis ocorrências no setor da saúde como ferramenta de arremesso político, e sem deixar de

reconhecer a urgência de capacitar o Serviço Nacional de Saúde (SNS) com profissionais em número suficiente

que garantam a qualidade dos cuidados médicos prestados, o PAN vota contra o voto acima identificado por

não se rever na instrumentalização que o partido Chega faz da saúde e pela incoerência que o voto comporta,

na medida em que a defesa do SNS não se faz, como sempre tem defendido o proponente, pela privatização

dos cuidados de saúde.

Palácio de S. Bento, 20 de dezembro de 2019.

Os Deputados do PAN, André Silva – Bebiana Cunha – Cristina Rodrigues – Inês de Sousa Real.

[Recebida na Divisão de Redação em 7 de janeiro de 2020].

———

Páginas Relacionadas
Página 0094:
I SÉRIE — NÚMERO 22 94 Nota: As declarações de voto anunciadas pelos
Pág.Página 94
Página 0095:
11 DE JANEIRO DE 2020 95 O Grupo Parlamentar do PS saúda, ainda, o ac
Pág.Página 95