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I SÉRIE — NÚMERO 27

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A Sr.ª Isaura Morais (PSD): — … é a de que ainda na passada semana chumbaram as propostas apresentadas pelo PSD que promoviam, a sério, a coesão territorial e a valorização dos territórios do interior,…

O Sr. Carlos Peixoto (PSD): — Pois é! Essa é que é essa! A Sr.ª Isaura Morais (PSD): — … inclusive a que sugeria, e já aqui foi referida, que os futuros serviços

públicos lá fossem, preferencialmente, instalados. Protestos do PCP. Para o PSD, o Estado tem uma particular responsabilidade no processo de concentração espacial da

população, por ser o único responsável pela localização dos seus próprios serviços e pela definição das suas próprias políticas de fixação de pessoas e de emprego.

Para o PSD, o desequilíbrio do País é um dos maiores insucessos da nossa democracia. Precisamos, todos, de interromper o ciclo vicioso que faz com que, em muitos territórios, as pessoas saiam,

porque não há oportunidades, e, porque saem, as oportunidades ainda mais se reduzam para os que ficam. O Sr. Carlos Peixoto (PSD): — Muito bem! A Sr.ª Isaura Morais (PSD): — Termino, Sr. Presidente, dizendo que ou este tema é colocado no topo da

agenda de prioridades, como um verdadeiro desígnio nacional, ou não saímos deste crescente degredo. O PSD tudo fará para que agora, e de uma vez por todas, passemos das palavras aos atos. Contem

connosco! Aplausos do PSD. O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — A próxima intervenção cabe ao Sr. Deputado João Cotrim de

Figueiredo. Faça favor. O Sr. João Cotrim de Figueiredo (IL): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Inauguro hoje, aqui, um novo

formato de intervenção, de 1 minuto, a que passarei a chamar o «minuto liberal». Este «minuto liberal» é hoje dedicado à desertificação do interior, que é um tema importante, sério e real e que, por isso, merecia uma solução real, a qual não virá dos quatro projetos que estão em discussão, arrastados por uma petição, porque eles são de dois tipos. A saber: ou são uma espécie de pretexto para o Estado intervir mais na economia, na agricultura, nas infraestruturas e — pasme-se! — na reabertura de serviços públicos, como se eles tivessem sido fechados por causa da desertificação e não ter sido a desertificação que provocou o encerramento e a saída desses serviços — e estão a esquecer-se de que dos 20 tribunais que reabriram em 2017 mais de metade continuam «às moscas» —, o que parece resolver os problemas todos; ou são outro tipo de solução, que são estudos, relatórios, plataformas digitais, com os quais já posso estar mais de acordo, sobretudo se fizerem menção de perguntar às pessoas que queriam ir para o interior, e foram, ou às pessoas que queriam ir para o interior, e não foram, ou às pessoas e empresas que estavam no interior, e saíram, o porquê. Por que razão é que isso aconteceu ou por que razão é que, em alguns casos, isso não aconteceu?

O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Sr. Deputado, já ultrapassou o seu «minuto liberal» e, portanto,

peço-lhe o favor de concluir. O Sr. João Cotrim de Figueiredo (IL): — Sr. Presidente, peço-lhe que seja liberal com este minuto. O Sr. Jorge Costa (BE): — Isso já não é liberalismo, é liberalidade!

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