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I SÉRIE — NÚMERO 35

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A Assembleia da República, reunida em sessão plenária, manifesta o seu pesar pelo falecimento de Pedro

Baptista, presta homenagem ao cidadão exemplar e apresenta sentidas condolências aos seus familiares e aos

seus amigos.»

O Sr. Presidente: — Vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

Passamos ao Projeto de Voto n.º 193/XIV/1.ª (apresentado pelo CDS-PP e pelo PSD e subscrito por

Deputadas do PS) — De pesar pelo falecimento de Vasco Pulido Valente, que vai ser lido pelo Sr. Secretário

Duarte Pacheco.

Tem a palavra, Sr. Secretário.

O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, o projeto de voto é do seguinte teor:

«Vasco Pulido Valente, pseudónimo de Vasco Valente Correia Guedes, nasceu em Lisboa a 21 de novembro

de 1941 e faleceu aos 78 anos, na mesma cidade, a 21 de fevereiro de 2020.

Com origens numa família com elevada cultura intelectual e com uma forte oposição ao Estado Novo, era

neto paterno de Francisco Pulido Valente e filho de Júlio António Bogarim Correia Guedes e de Maria Helena

dos Santos Pulido Valente, ambos destacados membros do PCP.

Estudou Filosofia, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e, durante o final dos anos 60 e início

dos anos 70, foi estudar para Inglaterra, onde se doutorou em História, na Universidade de Oxford, com a tese

O Poder e o Povo: a Revolução de 1910, orientada por Raymond Carr.

Vasco Pulido Valente foi Secretário de Estado Adjunto do Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro no VI

Governo Constitucional e Deputado à Assembleia da República, eleito pelo PSD, na VII Legislatura.

Historiador, ensaísta, professor, jornalista e analista político, Vasco Pulido Valente era, sobretudo, um homem

livre. Livre das convenções do politicamente correto, livre da necessidade geral de agradar a quem o ouvia, livre

das amarras de quem espera reconhecimento. Desafiou com liberdade a classe política e agitou com humor as

conceções dominantes.

Ficará gravado na nossa memória coletiva como um pensador notável e um embaixador ímpar da língua

portuguesa.

Brilhante, de pensamento lúcido e de uma argúcia desconcertante, Vasco Pulido Valente marcou

profundamente o seu tempo e a sua partida representa uma perda irreparável na vida política e cultural

portuguesa.

Pelo exposto, a Assembleia da República decide prestar a devida homenagem a Vasco Pulido Valente,

manifestando o seu profundo pesar e consternação pelo seu desaparecimento e apresentar à família as suas

sentidas condolências.»

O Sr. Presidente: — Vamos votar.

Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.

De seguida, passamos ao Projeto de Voto n.º 195/XIV/1.ª (apresentado pelo PS e subscrito por Deputadas

do PSD) — De pesar pela morte de João Ataíde das Neves, que vai ser lido pela Sr.ª Deputada Ana Catarina

Mendes.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça Mendes (PS): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o projeto de voto é

do seguinte teor:

«João Ataíde das Neves morreu na madrugada de 21 de fevereiro, em Coimbra, aos 61 anos de idade. Foi

com grande tristeza e consternação que todos nós, nesta Câmara, recebemos a notícia da morte prematura de

João Ataíde.

Natural da Figueira da Foz, era licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra e pós-graduado em

Direito do Setor Empresarial do Estado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, magistrado desde

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