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12 DE MARÇO DE 2020

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momento, no sentido de termos um quadro financeiro plurianual que nos permita enfrentar os desafios do futuro

e também aquilo que é a política de migração e asilo.

Estas são áreas que não vi serem aqui referidas, mas gostaria de salientar o empenho que o Governo

português tem tido e a forma como Portugal é internacionalmente reconhecido nestas áreas, quer na sua política

de migração, quer naquilo que tem feito ao longo destes tempos, mesmo em matérias de missões de paz

conjuntas, saudadas pela NATO, pela ONU, pela União Europeia.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Peço-lhe para concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Isabel Oneto (PS): — Vou já terminar, Sr.ª Presidente.

E aqui também devemos uma palavra àqueles nossos militares da Guarda Nacional Republicana e da

Autoridade Marítima, que defendem a paz e estabilizam, muitas vezes, o que está na origem dos problemas que

dão seguimento, muitas vezes,…

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Tem de concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Isabel Oneto (PS): — … àquilo que depois vemos no campo da migração.

Por isso tenho de referir que, se a Europa tem, nesta matéria, um percurso a fazer em comum, Portugal,

desde há muito, com este Governo, sabe qual o caminho a seguir.

Aplausos do PS.

A Sr.ª Presidente (Edite Estrela): — Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Ministro da Defesa, João

Gomes Cravinho.

O Sr. Ministro da Defesa Nacional: — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados: A nossa soberania e os nossos

interesses promovem-se da melhor forma através da colaboração estreita com os nossos aliados, com os nossos

parceiros.

A ideia do «orgulhosamente sós» — ideia triste e com os resultados desastrosos que se conhecem — não é

imaginável nos tempos em que vivemos. Nós não podemos promover o exercício da nossa soberania,…

Protestos do Deputado do PCP Bruno Dias.

… não podemos promover os nossos interesses se não for em cooperação com os países que nos são

próximos.

A Assembleia da República estabeleceu, na resolução que aprovou a nossa participação na Cooperação

Estruturada Permanente — e bem —, que isto nunca poderia ser um passo para a criação do exército europeu.

Não é um passo para a criação de um exército europeu.

O Sr. António Filipe (PCP): — Isso não é mau!

O Sr. Ministro da Defesa Nacional: — Portugal rejeita totalmente essa ideia e está muitíssimo bem

acompanhado nessa medida por uma grande maioria dos países europeus.

Não tem, portanto, a ver com isso, mas com o entrosamento de Portugal com mecanismos de segurança

cooperativa num mundo cada vez mais complexo, cada vez mais contestado, cada vez mais interligado. Portugal

não tem a opção de se retirar do mundo e ir viver para uma ermida, como se fosse um monge em retiro espiritual.

Essa não é uma opção que tenhamos. Pelo contrário, o paradoxo do nosso tempo é que a nossa soberania e

os nossos interesses defendem-se melhor quando estamos aliados e em colaboração com outros.

A participação de Portugal na PESCO, na Cooperação Estruturada Permanente, é um dos mecanismos que

existem para desenvolvermos e promovermos os nossos interesses e é nesse espírito que nos envolvemos no

reforço das nossas capacidades e no reforço das capacidades de defesa europeia. Entendemos que o reforço

das capacidades de defesa europeia contribuem para a identidade europeia de defesa, que, por sua vez,

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