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I SÉRIE — NÚMERO 44

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responsavelmente, como devem resistir, e se deixam contaminar pelo pânico e abusam da sua autoridade para

impor restrições aos direitos, liberdades e garantias que não são justificados.

Aplausos do PS.

Pior do que o vírus, é mesmo o vírus do medo.

Queria terminar com uma palavra, em primeiro lugar, de sentimento profundo para com aqueles que

perderam a vida, para com os seus familiares e amigos, para com aqueles que estão doentes, para com os mais

de 20 000 portuguesas e portugueses que estão, neste momento, sujeitos a vigilância ativa e confinados ao seu

domicílio, para com todos os profissionais de saúde, das forças de segurança, das nossas Forças Armadas,

para com os agentes da proteção civil, para com todos aqueles que, no setor social, têm desempenhado um

papel fundamental no apoio aos mais vulneráveis, para com os nossos autarcas e os que trabalham nas nossas

autarquias locais, para com todas as portuguesas e todos os portugueses que, contendo-se nas suas liberdades,

sofrem já os custos económicos desta crise, para com todos aqueles que todos os dias vencem o medo para ir

trabalhar e asseguram que o País não para para continuarmos a poder ter os bens que são essenciais à vida

de todos os portugueses.

Aplausos do PS.

Uma palavra à comunidade científica, que se tem mobilizado na investigação da cura, na investigação da

vacina, na investigação de testes, na capacidade de dar apoio técnico para que as empresas possam reorientar

as suas produções e para que muitas delas possam ter a sua produção agora concentrada em bens essenciais

no combate a esta pandemia.

Nem tudo o que é bom para a economia é mau para a saúde. É preciso encontrar e, cada vez mais, valorizar,

acarinhar e apoiar aquelas empresas que estão a fazer bem pela economia, fazendo também bem pela saúde,

porque não há boa saúde sem uma boa economia, porque esta significa emprego, rendimento, condições de

vida, e isso é fundamental para a boa saúde de todos e de cada um de nós.

Aplausos do PS.

Quero, finalmente, agradecer o enorme esforço logístico de uma cadeia imensa de abastecimento de bens

que se tornaram imprescindíveis e que, ao longo destas semanas, se tem permitido organizar e estabelecer uma

verdadeira ponte aérea entre Portugal e aquele país que, como hoje todos percebemos, tem um excesso de

predomínio na produção de bens essenciais de que Portugal, a Europa não pode prescindir e que também tem

de recuperar a capacidade de produzir.

Aplausos do PS.

É nessa compreensão que temos de começar a pensar. Se ainda não vemos a luz ao fundo do túnel, temos

de saber que este é o momento de começar a pensar em como vamos viver quando sairmos deste túnel da

emergência, deste túnel da pandemia, porque depois há mais vida para viver e temos de chegar lá vivos para

poder viver essa vida.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Peço às Sr.as e aos Srs. Deputados que ainda não se registaram eletronicamente o

favor de o fazerem.

De qualquer forma temos o quórum amplamente necessário para proceder à votação. Neste momento, estão

registados 149 Deputados.

Como ficou assente, haverá apenas este registo eletrónico para efeitos de quórum, que é o registo que vai

servir também para as votações que se farão no final do debate.

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