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I SÉRIE — NÚMERO 57

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Aplausos do PS.

… apoio a trabalhadores do serviço doméstico; apoio aos trabalhadores independentes; apoio aos

empresários em nome individual; apoio às IPSS; apoio a cidadãos em situação de sem-abrigo; intervenção nas

creches; intervenção nos lares.

Com estas e outras medidas criámos uma rede de proteção e demonstrámos a importância de um Estado

social forte para apoiar todos os portugueses, amortecer o choque e evitar o colapso dos rendimentos e do

emprego.

Certamente que nem tudo foi perfeito, porque somos humanos. Nós somos humanos, mas quem constrói o

Estado social no dia a dia são os trabalhadores da segurança social, são os trabalhadores que constroem o

Estado social no dia a dia e para eles, em nosso nome, o nosso agradecimento.

Aplausos do PS.

Termino, muito rapidamente, com uma referência ao futuro.

Passada esta primeira fase de resposta, precisamos de olhar em frente. Já foram lançadas algumas pistas

neste debate e teremos o Orçamento Suplementar e o Programa de Estabilização Económica e Social. É muito

importante que essas medidas não sejam dissociadas do caminho que fizemos desde 2015. Na resposta que

vamos dar rejeitaremos liminarmente políticas de austeridade porque não acreditamos nelas, porque elas não

servem o nosso povo e porque medidas de restrição económica e dos rendimentos só vão agravar ainda mais

a crise.

Aplausos do PS.

Este é o nosso caminho: apoio às famílias, trabalho digno, proteção social, combate à pobreza e

sustentabilidade dos sistemas públicos. É em nome desses princípios que precisamos do Estado social, que

aqui trouxemos a debate, e é em prol da sua defesa que trabalharemos para o máximo de consenso político

nesta Câmara.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Está agora inscrito, para uma intervenção, o Sr. Ministro da Educação, Tiago Brandão

Rodrigues.

Tem a palavra, Sr. Ministro.

O Sr. Ministro da Educação (Tiago Brandão Rodrigues): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Venho

aqui, perante esta Câmara, declarar-me um homem de esquerda, ortodoxo pelo que dizem, porque venho aqui

defender a escola pública.

Aplausos do PS.

Fala-se da escola pública, do nosso serviço nacional de educação, e alguns dos Srs. Deputados ficam

automaticamente excitados, vociferantes, periclitantes, até enervados.

Quando esperavam que ela, a nossa escola pública, falhasse, ficasse, ela própria, periclitante, todos os

nossos trabalhadores, servidores públicos, os professores, os educadores, os assistentes técnicos, os

intérpretes de língua gestual portuguesa, todos aqueles que trabalharam na escola pública, não falharam,

disseram «presente» e trabalharam para a coesão social e, com orgulho, para que tudo funcionasse.

Aplausos do PS.

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