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29 DE MAIO DE 2020

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Nacional de Saúde (SNS), ao mesmo tempo que se protegeu o emprego e o reforço das prestações sociais ou

a criação de novas prestações para acudir aos mais vulneráveis foi uma realidade.

Aplausos do PS.

A escola pública respondeu às exigências do momento e adaptou-se, garantindo que as nossas crianças e

os nossos jovens mantinham as aulas.

Porém, Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, o clima de cooperação leal entre todos não nos inibe de

acentuar as nossas diferenças, porque elas existem e não desaparecem com a crise. Colocar o interesse

nacional acima de tudo é também preservar a nossa democracia, que nunca foi suspensa em tempo de

emergência.

Aplausos do PS.

É, pois, tempo de nós, socialistas, afirmarmos perante todos, com serenidade, que uma das lições que

podemos tirar destes últimos tempos é a da absoluta necessidade de termos um Estado social forte para garantir

a todos uma vida digna, decente e justa. Aqueles que sempre desvalorizaram o Estado e o papel do Estado

social nos últimos anos tiveram aqui a prova de como estavam equivocados.

Aplausos do PS.

A realidade voltou a demonstrar, para quem tinha dúvidas, como é necessário um Estado social forte…

O Sr. João Cotrim de Figueiredo (IL): — Bem gordo!

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça Mendes (PS): — … para garantir condições de vida dignas a todos. Aos

que defendem um Estado mínimo, os socialistas respondem com um Estado de bem-estar social, com serviços

públicos fortes que respondam em situação normal e ainda mais em situação de crise.

Aplausos do PS.

Por isso, tomámos a iniciativa de fazer esta interpelação ao Governo sobre a resposta do Estado social a

esta pandemia para, com verdade e olhos nos olhos, podermos avaliar as respostas dadas na situação de

emergência e as respostas que se projetam nas fases de estabilização e de recuperação que se seguem. Foi a

existência de um Estado social e não de um Estado assistencialista que permitiu, desde logo, a resposta sanitária

à pandemia através da mobilização do Serviço Nacional de Saúde, uma resposta competente, solidária e

igualitária, em que ninguém ficou para trás por motivos económicos. Antes da pandemia, estava em curso o

nosso compromisso com o reforço no investimento no Serviço Nacional de Saúde. Tínhamos razão na

prioridade, que não desapareceu, antes, saiu reforçada.

Aplausos do PS.

Aos que desvalorizam o Serviço Nacional de Saúde, aos que defenderam a sua privatização ou o seu

desmantelamento, aos que conscientemente o depauperaram nos anos da anterior crise para abrir caminho a

uma velha e sempre enganadora ideia de liberdade de escolha, este é o tempo para refletirem sobre se a

alternativa que propunham teria respondido a esta crise. Não, não tinha respondido!

Aplausos do PS.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Extraordinário! Isto da liberdade é uma chatice!

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