O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

29 DE MAIO DE 2020

7

letivas presenciais, as escolas não fecharam, as refeições continuaram a ser servidas, os filhos de profissionais

essenciais continuaram a ser acolhidos, professores, alunos, famílias e demais agentes do sistema educativo

adaptaram-se extraordinariamente a uma nova realidade, com o ensino à distância. Por isso, também os

profissionais da educação estão de parabéns pelo trabalho que desenvolveram.

Aplausos do PS.

E estávamos certos quando, na anterior Legislatura, voltámos a apostar na escola pública, na ação social

escolar, na formação de professores, na vinculação de mais de 7000 professores, na contratação de mais

funcionários. Imaginem, Sr.as e Srs. Deputados, como seria, nesta pandemia, a ausência da escola pública.

Risos do Deputado do CDS-PP João Pinho de Almeida.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Só foi possível responder, em tempo de emergência, com o sentido

de urgência requerido porque o Estado social e o Estado em geral estavam lá. Não começou tudo agora nem

teve de ser inventado agora. E não tenhamos dúvidas: um Estado social capaz de responder à emergência tem

de ser forte em tempos de normalidade económica, mas também, e sobretudo, em tempos de crise.

O caminho de recuperação, revalorização e requalificação do Estado, em especial do Estado social, tem de

continuar, na crise, depois da crise e apesar da crise.

No passado recente, para os mais ruidosos desta Casa, a resposta à crise foi degradar o Estado e os serviços

públicos, empobrecer os portugueses e o País. A resposta dos cortes e da austeridade mostrou-se errada e não

pode ser repetida!

O Sr. Presidente: — Peço que conclua, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Ana Catarina Mendonça Mendes (PS): — Termino já, Sr. Presidente.

Queremos ter capacidade pública para responder à crise porque queremos ter um futuro pós-crise, e é por

isso que se impõem outras escolhas.

Protestos do PSD, do CDS-PP e do CH.

A crise sublinhou a necessidade de escolhas sobre o melhor modo de organizarmos o nosso trabalho, sobre

a qualificação dos portugueses e de como vamos conseguir requalificar-nos na escola pública.

O Sr. Presidente: — Muito obrigado, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª Ana Catarina Mendes (PS): — Termino já, Sr. Presidente.

Gostaria apenas de dizer o seguinte: iniciámos esta trajetória em 2015 e no Grupo Parlamentar do PS não

nos desviaremos de uma trajetória que continue a reforçar o Estado social porque ele demonstrou ser

absolutamente essencial e vital para a vida dos portugueses.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Nesta fase de abertura do debate, tem agora a palavra a Sr.ª Ministra do Trabalho,

Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, a quem aproveito para cumprimentar.

Faça favor, Sr.ª Ministra.

A Sr.ª Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (Ana Mendes Godinho): — Sr. Presidente,

Sr.as e Srs. Deputados, Caros Colegas de Governo: Vivemos tempos muito exigentes para todos nós. Ninguém

estava preparado para esta situação.

Os impactos económicos e sociais da pandemia provocada pela COVID-19 colocaram todos à prova: as

pessoas, as empresas, as famílias, o Estado, mas, através da mobilização e do esforço coletivo, temos todos

Páginas Relacionadas
Página 0050:
I SÉRIE — NÚMERO 57 50 O Sr. Presidente (Fernando Negrão): — F
Pág.Página 50